O Diabo o veste Prada Nunca me diverti tanto com um livro desde o Diário de Bridget Jones. O Diabo o veste Prada é um livro hilariante, o que não faz dele de modo algum, um romance de cordel e fútil, antes pelo contrário, considero-o um manual de sobrevivência para o mundo cão em que vivemos. Andrea Sachs é uma jovem recém licenciada em literatura, que tem o sonho de trabalhar no seu jornal de referência, The New Yorker, que admira desde o tempo da faculdade. O caminho que tem de trilhar não vai ser “a estrada de tijolos amarelos”, uma vez que o emprego que consegue é o de assistente da editora de moda da revista mais famosa do momento, Runway, esse emprego dava às assistentes de Miranda Priestly a possibilidade de depois de um ano de trabalho, poderem escolher uma colocação em qualquer outra publicação. Assim sendo Andrea resolve abdicar de um ano da sua vida pessoal, da família, dos amigos, do namorado, dos seus gostos pessoais para se dedicar 24 sobre 24 horas à sua chefe que se torna num abrir e fechar de olhos na sua dona absoluta e exclusiva. Ela que era extremamente simples tem que por de parte os seus jeans, mocassins, as suas t-shirts, para usar só e exclusivamente roupa de marca, stilletos, calças de cabedal justíssimas, maquilhagem, para poder ser uma escrava, mas cheia de estilo. O seu trabalho como assistente de Miranda Priestly consiste em ir buscar inúmeros pequenos almoços, uma vez que não sabe nunca a que horas é que Miranda chegará e o mesmo deve estar sempre quente, tratar de almoços, jantares, mandar roupa para a lavandaria, levar cães ao veterinário, marcar cabeleireiros, maquilhagens, massagens, escolher cozinheiros, empregadas domésticas, amas para as filhas de Miranda, um sem fim de coisas que fazem do seu dia a dia um inferno, até porque Miranda vai telefonando de minuto a minuto e sempre que se lembra de mais um absurdo absolutamente inadiável, que Andrea tem que fazer, nem que seja praticamente impossível de concretizar. A vida de Andrea transforma-se num caos porque além de ter um trabalho desgastante, humilhante e sobretudo completamente improdutivo, ninguém das suas relações pessoais, amigos, família, namorado, consegue compreender qual é a importância de uma festa, da marcação de um cabeleireiro ou de um maquilhador. A única coisa que a vai animando é que no meio disso tudo, o seu lugar de assistente de Miranda também lhe abre algumas portas e vai conhecendo algumas pessoas interessantes. Depois de quase um ano a trabalhar na Runway, tem que ir a Paris com Miranda para a apresentação das colecções de alta-costura, e Paris acaba por ser para ela toda uma revelação. Miranda, depois de uma festa onde Andrea também teve que estar, conversa com ela e demonstra que tem uma restea de ser humano e inclusive incita Andrea a escrever, claro que fora das horas de trabalho, para ela poder analisar e encaminhar para o canal respectivo, e catapultar Andrea para o mundo a que realmente pertence. Como a vida nunca é como se projecta, as coisas correm mal, e Andrea quando chega ao hotel tem uma série de mensagens dos Estados Unidos no atendedor de chamadas, a sua melhor amiga teve um acidente, está em coma e sozinha. Andrea a um centímetro de conseguir o desfecho que tanto queria depois de um ano de sacrifício, resolve partir a louça toda, manda Miranda para o Diabo, e vai em auxílio da sua melhor amiga sem saber o que será a sua vida a partir daí. Quando a sua amiga está em recuperação começa a escrever umas histórias sem saber no que irão dar e que vai enviando para algumas publicações. A sua saída intempestiva da Runway fez correr muita tinta, é curiosamente a sua atitude aparentemente irreflectida que a leva para o caminho que tanto ambicionou, escrever para uma revista séria que aceita as suas histórias e da qual se torna colaboradora. Um merecido final feliz. Como disse no início, este livro pode parecer só mais umlivro leve e divertido, eu encontrei muito mais, a importância das relações humanas, dos valores insubstituíveis como o amor, a amizade, o companheirismo. Encontrei também o vírus mais perigoso dos meados do sec. XX e princípios do XXI, o vale tudo para quase tudo, o atropelo constante dos valores humanos, para conseguir uma promoção, para ser o/a escolhido/a, para ter um lugar ao sol. Hilariante e brilhante, atrevam-se.
Conta a história romântica de Lucíola e Paulo. Lucíola é uma cortesã de luxo do RJ em 1855. E Paulo um rapaz do interior que veio para o Rio para conhecer a Corte. Na primeira vez que Paulo viu Lúcia, julgou ela como meiga e angélica, mesmo seu amigo Couto contando barbaridades sobre ela e revelando a sua verdadeira profissão, Paulo manteve essa imagem em seu coração. Descobrindo sua casa, Paulo foi visitá-la, e sendo as circunstâncias favoráveis, ela entregou-se a ele como no mais belo ato. Depois disto, Lúcia passou a ser vulgar e mesquinha, desprezando o amor de Paulo, bem como havia dito Couto a respeito dos modos da moça. Paulo então viu Lúcia com outros homens, como Jacinto, e sentiu ciúmes, mas Lúcia justificou alegando ser ele apenas um negociante. Em uma festa a que tanto Paulo quanto Lúcia estavam presentes, todos os convidados beberam e jogaram a vontade, tanto os homens quanto as mulheres. Nas paredes havia quadros de mulheres nuas, e como era Lúcia uma prostituta, a pedido e pagamento dos cavalheiros, ela ficou nua diante dos presentes. Para Paulo aquela não era a imagem que ele havia visto na casa e na cama de Lúcia, esta era repugnante e vulgar, aquela bela e fantástica, não era Lúcia que ali estava, aquela jovem meiga que conhecera, e sim Lucíola, a prostituta mais cobiçada do Rio de Janeiro.Então Paulo retirou-se, alegando que já havia visto paisagens melhores. Lúcia arrependeu-se do que fez e eles se reconciliaram. Paulo a amava desesperadamente de forma bela e pura, Lúcia em seus conturbados sentimentos, decidiu então dedicar-se inteiramente a esse amor para que sua alma fosse purificada por ele. Então vendeu sua luxuosa casa e foi morar em uma menor e mais modesta. E contou a Paulo sua história: Seu nome verdadeiro era Maria da Glória e, quando em 1850 houve um surto de febre amarela, toda sua família caiu doente, do pai à irmãzinha. Para poder pagar os medicamentos necessários para salvá-los, Lúcia se deixou levar por Couto, quem a partir disso ela passou a desprezar profundamente. Nessa época ela tinha 14 anos, e seu pai, ao descobrir, a expulsou de casa. Ela fingiu então sua própria morte quando sua amiga Lúcia morreu, e assumiu este nome. Agora, com o dinheiro que conseguia, pagava os estudos de Ana, sua irmã mais nova. Paulo ficou muito comovido com a historia de Lúcia. Ele sempre a visitava e numa noite de amor ela engravidou, mas adoeceu. Lúcia acreditava que a doença era devido ao fato de seu corpo não ser puro. Confessou seu amor a Paulo e que pertencia a ele, queria que Paulo casasse com Ana, que tinha vindo morar com eles. Paulo recusou-se assim como Lúcia também recusou o aborto. E por isso ela morreu. Após 5 anos, Ana passou a ser como uma filha para Paulo, que a amparava. E 6 anos depois da morte de Lúcia, Ana casou-se com um homem de bem e Paulo continuou triste com a morte do único amor da sua vida. Lucíola é um romance urbano, em que Alencar transforma a cortesã em heroína, esta purifica sua alma com o amor de Paulo. Ela não se permite amar, por seu corpo ser sujo e vergonhoso, e ao fim da vida, quando admite seu amor, declara-se pertencente a Paulo. É a submissão do amor romântico, onde a castidade valorizada. Percebe-se também uma crítica social e moral ao preconceito. O romance causou comentários na sociedade. Paulo se viu dividido entre o amor e o preconceito. A atração física superou essa barreira, mas até o final ela se sentia indigna do amor de Paulo e do sentimento de igualdade que deveria existir entre os amantes.
Luísa casara-se com o engenheiro Jorge, apesar de não amá-lo. Tendo que viajar para o Alentejo, Jorge deixa a esposa em Lisboa, sozinha, entregue a uma vida de tédio, pois Luísa não tem nenhuma ocupação. Um dia, recebe a visita de seu primo Basílio, antigo namorado, recém-chegado do Brasil. Tornam-se amantes em pouco tempo, encontrando-se freqüentemente em um quarto alugado especialmente para esse fim amoroso.
Logo a criada Juliana descobre o relacionamento e intercepta a correspondência da patroa, escondendo as cartas comprometedoras de Luísa a Basílio. A criada passa a fazer chantagem com a patroa, e Luísa, desesperada, propõe a Basílio que fujam. Este não aceita a proposta da amante e parte sozinho para Paris.
À mercê da empregada, Luísa torna-se pouco a pouco uma verdadeira presa nas mãos de Juliana: é obrigada a fazer o serviço doméstico em lugar da criada e sua situação fica insustentável.
Jorge retorna do Alentejo e estranha bastante a situação da esposa. Luísa, desesperada, procura o amigo Sebastião e pede-lhe ajuda. Sebastião pressiona Juliana e recupera as cartas comprometedoras. A criada morre. Luísa fica doente em seguida. Um dia recebe uma carta de Basílio, que Jorge lê e toma conhecimento das relações entre a esposa e o primo. Quase convalescente, a moça tem uma recaída, delirando e entrando em estado irrecuperável. Termina por falecer.
· COMENTÁRIOS
Em O Primo Basílio, encontramos uma análise dos mecanismos do casamento e do comportamento da pequena burguesia lisboeta.
Eça deixa transparecer que escreve com o objetivo social, ao atacar a família lisboeta, que para ele é produto do namoro, reunião desagradável de egoísmos que se contradizem e, ao atacar a pequena burguesia, através de um grupo social alicerçado em falsas bases no meio da transformação moderna.
No decorrer da história o narrador nos mostra como se deu o casamento de Luísa e Jorge : – Quanto a Jorge : Ele, nunca fora sentimental (...) Quando a sua mãe morreu, porém, começou a achar-se só (...) Decidiu casar. Conheceu Luísa, no verão (...) Apaixonou-se pelos seus cabelos louros, pela sua maneira de andar, pelos seus olhos castanhos muito grandes. No inverno seguinte foi despachado, e casou."
E assim esse casamento sem maiores raízes, naufraga no adultério com a aproximação de um vulgar sedutor, o primo Basílio; o primeiro namoro de Luísa.
· O MORALISMO DO REALISMO PROTUGUÊS
Eça de Queirós não é apenas um analista (como propunha o realismo) nem apenas um artista, mas também um moralista.
Possuía uma finalidade ética e social a atingir, afirmando que uma sociedade sobre estas falsas bases (analisadas no Primo Basílio), não está na verdade : atacá-las é um dever (...) Amaro é um empecilho, mas os Acácios, os Ernestos, os Saavedras, os Basílios são formidáveis empecilhos; são uma bem bonita causa de anarquia no meio da transformação moderna : merecem partilhar com o Padre Amaro de bengala do homem de bem.
Neste trecho acima, percebemos claramente, o objetivo social, altruístico, com intuitos essencialmente morais.
Entretanto, os psicanalistas observam que as exigências morais do Super-Ego são satisfeitas por esse tom social altruístico e tornam possível a volta do recalcado, sob essa forma modificada.
Diante dessa afirmação, será que Eça ao tratar do seu mais íntimo e profundo problema não tenha colocado o moralismo, justamente, para censurar a si mesmo ?
Em O Primo Basílio encontramos a necessidade de se trabalhar pela moralização da sociedade portuguesa, principalmente através da crítica que se faz à pequena burguesia e à família. Como Eça disse : ... uma sociedade sobre falsas bases ...
Muitas de suas personagens estão destituídas de força moral. O Cons. Acácio, por exemplo, que representando o formalismo oficial, mantém um relacionamento, secreto, com a sua criada Leopoldina que representa a parte má que existe na alma da mulher e, também, a Luísa que, entregue à fantasia sentimental, é totalmente destituída de consciência moral, predispondo-se ao adultério.
Luísa adoece, com uma inesperada febre nervosa. Jorge toma conhecimento das relações da esposa com o primo, através de uma carta. Quanto Jorge mostra a carta a Luísa, esta, num gesto romântico, estatela-se ao chão
Tanto é assim, que quando doente, nos momentos de lucidez, Luísa pedia a presença do marido ao seu lado: é o lado moralizador do realismo português.
E, a morte de Luísa, é também muito significativa. Diante da tese desenvolvida em O Primo Basílio, achou-se necessário, como conclusão, castigar a heroína. O Castigo foi a morte.
Eça, como crítico, muitas vezes impiedoso, da sociedade portuguesa, sentiu a necessidade de reformas sociais, por isso, a tudo moralizou.
Eça de Queirós não é apenas um analista (como propunha o Realismo) nem apenas um artista.
Um Moralista
· possuía uma finalidade ética e social a atingir : Uma sociedade sobre estas falsas bases (analisadas no Primo Basílio), não está na verdade : atacá-las é um dever.
· portanto, escreve com um objetivo social, altruístico, com intuitos essencialmente morais.
· o consciente de Eça trabalha pela moralização da sociedade portuguesa, por isso, é um crítico impiedoso da sociedade portuguesa e sente a necessidade de reforma sociais.
O SEGREDO DE LUÍSA
O livro relata a trajetória de vida de Luísa, que se passa entre as cidades de Ponte Nova, interior de Minas Gerais, e Belo Horizonte , capital do Estado.
Graduando Odontologia em Belo Horizonte, para satisfazer os anseios de seus pais. Luísa acalentava o grande sonho de tornar-se uma empresária de sucesso, sonho este, que tinha como grande fonte de inspiração sua Tia Fernanda, uma comerciante nata, proprietária do Sereia Azul, um armazém de grande projeção comercial em Ponte Nova.
Produzindo uma goiabada cascão, Fernanda conquistou um grande número de admirados para o seu produto, e Luísa todas as vezes que retornava a cidade para passar o final de semana, levava para seus amigos da capital uma pequena quantidade desta goiabada. Após um grande número de elogios e pedidos de novas remessas da goiabada, Luísa percebeu então a oportunidade de realizar seu grande sonho, torna-se uma empresária, industrializando a produção de sua Tia.
Porém ao colocar seu objetivo em pratica, Luísa, percebeu que teria mais problemas e desafios do que imaginava, sendo que um dos primeiros foi convencer sua Tia a ajudá-la a prosseguir com os seus planos.
Mas sem pensar em desistir procurou Pedro, um professor de empreendedorismo, para que a orienta-se na realização de seu objetivo. Com esta orientação a mesma começa a realizar diversas pesquisas de campo, pesquisas de mercado, visitas e contatos criando assim uma rede de negócios para auxilia-la, entre estes contatos estava Eduardo, um amigo, que dominava a área administrativa.
Durante este período Luísa recebe uma proposta para trabalhar e futuramente assumir o consultório de um renomado Dentista de Ponte Nova, aliada a uma grande pressão de sues familiares, mas a mesma já está determinada a montar sua empresa.
Ao quebrar durante um longo período a rotina de voltar a Ponte Nova nos finais de semana, sua família começa a perceber que alguma coisa esta realmente acontecendo, e ao pressiona-la, ela declara seus reais objetivos, sendo que todos ficam contra seus planos.
Mas dando continuidade a seus planos convida o Sr. André, empresário de grande sucesso, para ser seu padrinho, impondo como condição de tornar-se seu consultor. A partir deste momento Luísa decide o fim de seu noivado, para dedicar-se em tempo integral a GMA – Goiabadas Maria Amélia Ltda,
Consolidando a venda de goiabada em tabletes, a GMA torna-se um grande sucesso tanto no mercado interno como no externo, após enfrentar vários desafios Luísa concretiza seus sonhos e tornar-se uma grande empresária, sendo agraciada com o prêmio de Empreendedor Global do Ano.
Para esclarecer qual era o Segredo de Luísa, Eduardo, seu namorado, completamente inseguro com as constantes saídas de Luísa, resolve segui-la e chega até a Instituição " Caminhos da Criança", onde ela desenvolve um trabalho social.
CRITICA DO RESENHISTA
Esta obra nos demonstra não somente os processos para abertura de uma empresa, mas enfoca principalmente a capacidade empreendedora existente em todos nós, necessitando apenas de um desenvolvimento eficaz.
O autor, Fernando Dolabela, utiliza um método atraente e estimulante ao relatar seus conhecimentos e crenças em um romance onde informações técnicas são expostas de formas claras e agradáveis para o leitor.
Esta obra tornou-se uma grande ferramenta de divulgação do empreendedorismo no Brasil, estimulando estudantes de todas as idades a sonharem a possuir seu próprio negócio, mas conscientes da necessidade de informações mercadológicas adequadas e persistência, empenho e determinação do empreendedor.
Demonstra também a importância em conseguir definir a diferença entre uma idéia e uma oportunidade, fator primordial para o sucesso da empresa, a escolha de um padrinho e um critico para a elaboração do plano de negócios.
" O Segredo de Luísa é um trabalho sério e oportuno quando se desperta para a realidade de que, num mundo sem empregos, é essencial apresentar uma alternativa aosjovens, estimulando neles o espírito empreendedor e dando-lhes instrumentos para encontrar um lugar no mercado."
INDICAÇÕES DO RESENHISTA
O Segredo de Luísa é indicado para empresários, gerentes e estudantes de todas as áreas e pessoas determinadas a desenvolver e alcançar o sonho do próprio negócio.
Esta obra tornou-se um marco no ensino do empreendedorismo, sendo indicado para todas as instituições que atuarem nesta área.
Madame Bovary é com certeza um dos mais belos romances de lingua francesa, ou porque não dizer, um dos mais belos e elaborados romances escritos durante a história da humanidade.Escrito por Gustave Flaubert em?? a narração parte de uma experiência do escritor, médico de profissão, escritor por vocação que estando em Rouen, perto de Paris, toma conhecimento do suicídio de uma jovem senhora, que depois de ter levado o marido à ruina ingere arcênico e falece. Flaubert este durante oito anos pesquisando a vida desta senhora e como requer o romance realista, em posse de dados muito próximos da realidade escree o romance, que lhe custou um processo por ultraje à moral do qual se livrou alegando ter escrito o livro como forma de mostrar qual deve ser o fim de uma mulher adúltera. O livro narra a história de Ema Bovary, esposa do médico Charles Bovary, um homem fracassado e medíocre que desperta na mulher todos os sentimentos contrários aquilo a que havia idealizado durante a mocidade. Ema fora criada em um convento e por não apresentar sinais verdadeiros de que tivesse vocação para ser freira volta à casa do pai e ali vive uma vida pacata no campo, lendo os romances românticos idealizados de Walter Scott. Charles fora desde menino tímido e sem iniciativa, tendo um pai omisso fora sempre controlado pela mãe e acaba por tornar-se médico. A mãe então indica-lhe uma viúva de posses com quem o rapaz se casa e vive uma vida morna de sentimentos. Certa ocasião o pai de Ema quebra a perna e então Charles vai prestar atendimento ao pai da jovem, ocasião esta em que acabam se conhecendo.
Posteriormente as visitas à casa de Ema se intensificam em virtude da saúde seu pai. Logo Charles fica viúvo e daí ás núpcias é um curto intervalo de tempo.
Ao casar a moça sente que ascenderá socialmente, que viverá a vida dos salões, em contato com os nobres, mas logo entra num estado de profunda nostalgia ao perceber que o casamento constitui de uma vida monótona, cercada aos afazeres do lar.
O casal então decide mudar-se para Roeun e quando isto ocorre Ema está grávida de Berthe. Instalando-se na nova cidade, Charles de certa forma ameaça com sua presença o farmacêutico Romais que executa as funções de médico no local. Surge entre as duas famílias um clima de inveja, que não se deixa transparecer totalmente. Ema conhece Leon , um jovem com quem trava amizade e um amor platônico, no entanto logo o rapaz se dirige a Paris para estudar Direito o que desencadeia na Senhora Bovary uma incrível sensação de solidão que é superada pelo aparecimento de Rodolfo, fidalgo decaído que vive de aparências com quem Ema vive um intenso caso de amor e com quem planeja fugir, no entanto na data marcada, Rodolfo lhe envia um bilhete alegando que não iria levá-la para o seu próprio bem, a jovem Senhora então entra em crise de depressão profunda, tempo em que se recolhe a religiosidade e se dedica ao marido.
Com a volta de Leon de Paris, Ema novamente se lança às suas aventuras amorosas e perde todos os limites do bom senso, envolvendo-se cada vez mais em dívidas, assina muitas notas notas promissórias, dominada pelo consumismo e pela personalidade ansiosa que a conduz finalmente ao fundo do poço. Sem saída para as dívidas e tendo perdido mais uma vez o amante, ela resolve tomar arcênico, depois de um perído agonizante ela falece. Charles não suporta a ausência da esposa e acaba morrendo de ataque cardíaco fulminante, na condição mais degradante que um ser humano é capaz de alcançar. Berthe depois da morte da tia com quem ficara depois da morte dos pais, vai trabalhar em uma tecelegem como operária e assim se dá o desfecho da trágica história da Senhora Bovary.
A história tem como cenário a cidade de Verona. Duas famílias poderosas são inimigas mortais: a família Montecchio e a família Capuleto. Vivem em constantes conflitos, os quais perturbam a ordem e a paz da cidade. Tais acontecimentos provocam a ira do Príncipe que determina severa punição aos envolvidos nos conflitos: caso as brigas e provocações não cessassem, seriam punidos com a morte. Romeu, um jovem Montecchio passional e destemido, sofre de amor por Rosalina. Tem como melhores amigos e companheiros Benvólio e Mercúcio. É convidado por estes, no intuito de fazê-lo esquecer Rosalina, a ir ao baile de máscaras dos Capuleto. Romeu encanta-se por uma jovem e bela moça, que descobre ser Julieta Capuleto, que corresponde ao encantamento. Mais tarde, Romeu invade o jardim da casa de Julieta e, escondido, ouve Julieta declarar seus sentimentos por ele. Decide revelar sua presença e após trocarem juras de amor, marcam o casamento para o dia seguinte. Romeu vai à cela de Frei Lourenço e convence-o a realizar a cerimônia secreta. Com a ajuda da Ama de Julieta, a cerimônia é realizada. Após a cerimônia, Romeu presencia um duelo entre seus amigos e Teobaldo, um Capuleto, primo de Julieta. Mesmo desafiado Romeu nega-se a lutar, mas Teobaldo mata Mercúcio e Romeu, tomado pela cólera, mata Teobaldo. O Príncipe abranda a punição e permite que Romeu viva, mas resolve bani-lo da cidade para sempre. Romeu refugia-se na cela do Frei Lourenço. Julieta, prometida ao Conde Páris, recebe a notícia dos acontecimentos e mantém-se apaixonada por seu marido. Manda a Ama procurá-lo e entregar-lhe um anel como prova de seus sentimentos. Pede que Romeu vá ao seu quarto durante a noite. Romeu e Julieta passam a noite juntos. A Ama, apesar de ajudá-los tenta convencer Julieta de que Romeu não serve para ela. Julieta zanga-se com a Ama. Romeu parte para Mântua logo pela manhã, após o canto da Cotovia, que simboliza o amanhecer. Enquanto isso, os pais de Julieta resolvem casá-la com o Conde Páris. Desesperada Julieta pede ajuda ao Frei que a aconselha a aceitar o casamento para despistar seus pais. Dá a ela um frasco de elixir para simular sua morte e montam um plano: Julieta deveria tomar o conteúdo do frasco, sua família acreditaria em sua morte, o casamento com o Conde não se realizaria e o Frei, através de uma carta explicativa, mandaria Romeu voltar para que ficassem juntos. Porém a carta se extravia e Romeu recebe a notícia da morte da amada. Compra um veneno e desesperado decide morrer também. Volta à cidade e defronta-se com o Conde no mausoléu onde está Julieta. Travam duelo e Romeu assassina-o. Toma o veneno diante do corpo de Julieta e morre abraçado a ela. Frei Lourenço chega para tentar impedi-lo, mas é tarde, foge para não ser desmascarado e punido, porém antes acorda Julieta, que horrorizada decide ficar junto de seu grande amor. Julieta beija Romeu para tentar absorver o veneno de seus lábios e morrer também, mas sua tentativa é frustrada. Apanha a adaga de Romeu e apunhala-se, morrendo junto de seu marido. As famílias, após descobrirem os sacrifícios dos jovens, perdoam-se mutuamente e juram manter a paz em nome do amor de seus filhos.
Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, membros de família rivais da cidade de Viseu,em Portugal.apaixona-se "perdidamente " ,no entanto, logo percebem à impossibilidade da realização desse amor por meio do casamento, pois suas famílias eram declaradamente inimigas. Não tarda muito para os jovens amantes sentirem todo o ódio de seus pais. Tadeu de Albuquerque, pai de Teresa, ao descobrir o romance, trata de prometer a mão de sua filha a seu sobrinho Baltasar Coutinho. No entanto, a moça rejeita o pretendente fato que irrita profundamente o pai.Surge, nesse momento, o segundo grande elemento complicador. Desprezado e ofendido em seus brios Baltasar alia-se ao tio e juntos tramam o destino da pobre Teresa. Decididos, procuram persuadi-la a esquecer Simão, sob pena de a encerrarem em um convento. Teresa, temendo a ira de seu pai diante do rompimento causado por sua desobediência, aceita passivamente seu destino, prometendo afastar-se de Simão. No entanto, da repulsa ao casamento imposto por seu pai, ela continua irredutível. A moça não aceitava um casamento contrário às regras de seu coração. Na casa dos Botelhos, concomitantemente a esse fato, o pai de Simão, muito irritado com aquela desdita paixão resolve por fim ao romance entre seu filho e Teresa, enviando o jovem Simão a Coimbra para concluir seus estudos, almejava com isso sufocar o amor dos jovens pela distância.
Porém, nem mesmo esse empecilho foi capaz de destruir esse infortúnio sentimento. Teresa mesmo confinada em sua casa escrevia a Simão, contando os dissabores por que passava e haveria de passar, sob as pressões de seu primo e de seu pai. Contudo, mesmo diante dessas adversidades, os amantes clandestinamente se comunicavam por cartas com certa freqüência. Comunicação essa, que mais o amor dos dois. Simão, enlouquecido pela saudade de sua amada, decide ir a Viseu encontrar-se com Teresa. Furtivamente, é hospedado pelo ferreiro João da Cruz, homem destemido, forte e fiel. Sob proteção de João, Simão tenta chegar à casa de Teresa, mas lá estava Baltasar comemorando o aniversário da prima. O astuto Baltasar consegue perceber a ansiedade de Teresa e deduz o que estava para acontecer. No meio da festa a jovem tenta falar com Simão no jardim, contudo o casal é surpreendido, arma-se uma confusão que culmina com as mortes de dois criados de Baltasar.Desse entrevero Simão sai ferido.O rapaz busca refúgio na casa de João da Cruz para recuperar-se dos ferimentos.Entretanto, ainda não estava determinado o fim desse romance. Os amantes ainda mantinham comunicação por meio de uma velha mendiga que passava com freqüência sob a janela do quarto de Teresa. Para punir a rebeldia da filha, Tadeu de Albuquerque decide mandá-la a um convento do porto -chamado Monchique - cuja prioresa era patente de Teresa. Antes, porém, a jovem é recolhida em um convento na própria cidade de Viseu, enquanto Tadeu aguardava a resposta do Porto. Em Viseu, na casa do ferreiro, Mariana, filha de João da Cruz, torna-se a enfermeira de Simão, tratando-o com muito cuidado. Nasce nela um profundo amor pelo enfermo. Amor esse não revelado pela moça.
Mariana, sabedora que Simão e Teresa não estavam conseguindo manter a comunicação, visto que Teresa estava sob rigorosa vigilância, resolve ajudar os amantes. Mariana vai até o convento com a desculpa de visitar uma amiga. Sua ação é bem sucedida, a filha de João da Cruz consegue falar com Teresa e essa manda um recado a Simão. Nele a jovem fala de sua impossibilidade de escrever a Simão e que ela iria para um convento na cidade do Porto. Simão ao tomar conhecimento dos fatos, fica furioso e, em um acesso incontido de raiva, decide tentar raptar Teresa de seu fatídico fim no convento. O jovem defronta-se com Baltasar, na tentativa de resgatar a amada. Mesmo diante de várias testemunhas o jovem Simão atinge Baltasar com um tiro mortal. Em meio à confusão surge João da Cruz que procura dar cobertura a fuga de Simão, contudo esse recusa-se a fugir entregando-se a prisão. Simão é preso e condenado a morte. Porém, devido à interferência do corregedor Domingos Botelho, pai de Simão, a pena é convertida ao degredo nas Índias. Em meio a tanta tragédia, Simão ainda preso no Porto, toma conhecimento que seu fiel amigo João da Cruz havia sido assassinado. Mariana, sem ter mais ninguém, resolve acompanhar Simão ao desterro. Essa situação aflora, no coração da jovem Mariana, a esperança de concretizar o seu amor por Simão. A sentença do desterro sai, Simão é condenado a ficar dez anos na Índia. Enquanto para Mariana o degredo é sinônimo de esperança, para Simão, a Índia é sinônimo de humilhação e miséria. Teresa começa a ter sua saúde abalada. Definha, cada vez mais triste e muito magoada, a linda fidalga parece ter perdido a vontade de viver. Seu fim aproxima-se, recusa-se a evitá-lo.Ao em arcar rumo à Índia, Simão contempla Monchique e vê, pela última vez no mirante do convento, a mulher que fora responsável por tudo aquilo.Também Teresa contempla o navio que levava seu amado. Logo após, Teresa morre. Simão, antes de seguir seu destino, toma conhecimento da morte de Teresa e, profundamente consternado e deprimido, segue rumo ao degredo.
Ainda, muito consternado ele guarda algumas cartas de Teresa, seu corpo vai sendo consumido pela morte. Alguns dias após a viagem, Simão morre vitimado pela febre. Mariana não resistindo à perda do amado, rompe o silêncio com gritos que saem do mais fundo do seu coração. Quando percebe que seria impossível viver sem a presença de Simão, a filha do ferreiro entrega-se às revoltas águas do mar, as quais já haviam recebido o corpo de Simão.O suicídio de Mariana marca o fim da trágica história dos Botelhos e Albuquerque.
Desejo compartilhar, através destas linhas despretensiosas, algumas idéias e conceitos desenvolvidos neste livro, com as pessoas que aqui aportarem. Esta leitura me levou a profundas reflexões e à revisão de alguns paradigmas, que são o pano de fundo do modo de viver de muitas criaturas, não só em relação às suas atitudes profissionais como também à sua vida pessoal. Talvez consiga oferecer informações aos meus leitores, que ainda não conhecem o livro, para que possam decidir se querem ou não fazer esta fascinante reflexão, lendo O Monge e o Executivo!O autor montou com muita habilidade uma história em que, com o auxílio de interessantes personagens, de forma dinâmica e vibrante, nos ensina conceitos de liderança surpreendentes. Ele nos conta a trajetória de John Daily, um executivo bem sucedido, que se viu, em determinado momento de sua vida, com problemas sérios na sua profissão, na sua família e até mesmo no time de beisebol que treinava. Embora a contragosto, vai conversar com o pastor de sua igreja, a pedido de sua esposa. Para sua surpresa, é orientado a participar de um retiro num mosteiro Beneditino e só aceitou a sugestão, porque descobriu que lá se encontrava como frade, um lendário executivo, famoso por transformar empresas à beira da falência em negócios bem sucedidos: Len Hoffman. Assim, chega John ao mosteiro com todos os seus conflitos e com toda a sua arrogância! Ele e mais cinco participantes iniciam o aprendizado. Só tinha em comum a questão da liderança. Teve o privilégio de fazer o curso com Simeão, novo nome dado a Leonard Hoffman. Colocaram-se em discussão muitas idéias e conceitos sobre liderança. Apesar, a princípio, de parecer um discurso religioso, pode-se notar que o assunto abordado tem caráter universalista e remete o leitor a reflexões emocionantes sobre o seu comportamento profissional, na família e no seio das comunidades onde transita, possibilitando muitas vezes o entendimento dos sucessos e fracassos na sua trajetória. Alguns destes conceitos são a base para o entendimento do modelo de liderança proposto. Simeão fala, por exemplo, da diferença entre autoridade e poder, esclarecendo que autoridade é a habilidade de influenciar as pessoas no sentido de fazerem prazerosamente o que você quer que elas façam e poder é simplesmente coação no mesmo sentido independentemente da vontade delas. Estabelece também diferença entre gerenciar e liderar, explicando que se gerencia coisas e se lidera pessoas. Fala sobre velhos paradigmas, onde o presidente ou o patrão está no topo e os subordinados, todos com atenção voltada para lá, estão muito mais preocupados em agradar o chefe do que em atender às necessidades dos clientes. O seminário atinge o ponto alto quando Simeão, para espanto geral, fala do amor que todo líder precisa ter por seus liderados. Ele conceitua aí o amor de uma forma que quebra todas as resistências. Diz que o grego antigo tem vários termos para exprimir a idéia de amor: EROS está mais relacionado á sensualidade; STORGÉ, que é afeição; PHILOS, fraternidade, uma espécie de amor condicional e finalmente AGAPÉ ou o verbo AGAPAÓ, que é o amor incondicional, baseado em escolha, em comportamento e atitude. Quando Jesus nos pede para amar nossos inimigos, o verbo utilizado nos originais gregos é AGAPAÓ. Ensina, então, o mestre Simeão que o amor verdadeiro não está necessariamente assentado no sentimento, mas na vontade. Em seguida ele fala a seus alunos sobre a epístola de São Paulo aos coríntios que descreve as características do amor. Os alunos ficam surpresos ao verificarem que as qualificações do amor resulta numa lista muito semelhante a outra que foram solicitados a fazer sobre as qualidades do líder.No final todos haviam entendido que a liderança , segundo a visão revolucionária deste brilhante mestre, deve ser exercida com autoridade, conquistada com muita dedicação e sacrifício mesmo. O amor, segundo o conceito explanado por Simeão, deve ser o sustentáculo
O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, mostra a sociedade portuguesa daquela época (início do século XVI), e, mais do que isso, faz uma crítica social em relação aos costumes dessa sociedade. Com uma divisão clara das personagens por meio de suas classes e credos, o Auto é, basicamente, um julgamento final dessas pessoas e sua conseqüente condenação ou absolvição. A história inicia-se num porto no qual há duas barcas, uma cujo destino é o Inferno, e a outra o Paraíso. Várias personagens chegam a esse lugar, começando pelo fidalgo, que por sua tirania, orgulho e soberba, é condenado; segue-se então um onzeneiro que é condenado também por sua ganância; a seguir vem o parvo, que é absolvido, por não ter havido malícia em seus atos passados; vários então vieram e foram condenados: o sapateiro, que se aproveitou de seus clientes, roubando assim seu dinheiro; o frade, que, mesmo sendo um frade, desrespeitou seu voto de castidade; a alcoviteira, com seus pecados vários; o judeu, por não ser cristão; o corregedor e o procurador, que não fizeram o que se comprometeram a fazer: justiça; o enforcado, que, por não ter fé, é condenado; e, por fim, os Quatro Cavaleiros, que morreram por Jesus Cristo (lutaram nas cruzadas), e foram absolvidos. É um Auto da moralidade, no qual o autor expõe sua visão do que é ou não imoral. Com um toque cômico bem acentuado, mostra todos os “defeitos” da sociedade, desde o fidalgo, com toda sua soberba, ou o onzeneiro, com sua ganância, até a alcoviteira, também conhecida como cafetã. Nota-se também certa dualidade entre as personagens, dividindo-se entre os nobres e os do povo; no povo percebe-se uma fé mais pura, menos ambiciosa, já nos nobres vê-se que olham a religiosidade apenas como uma moeda, como algo que podem trocar pelo seu cantinho no céu, e quando chegam ao juízo final, se deparam com o verdadeiro peso de seus pecados. Nessa obra pode parecer que se julga apenas pela pessoa em si, por seu caráter, independentemente de sua classe social ou qualquer outra coisa, como quando o fidalgo é condenado, mesmo tendo uma alta posição na sociedade, por causa de seus pecados (tirania, orgulho, soberba...), ou quando a batina do frade em nada ajuda, pois o peso de seus pecados é maior; porém, por trás dessa máscara de justiça, há os próprios preconceitos do autor, que estrutura sua obra de tal maneira, nomeando a maioria das personagens de acordo com sua classe social ou profissão, que simplesmente generaliza, e leva todos os fidalgos, ou todos os frades, à fogueira. Além disso, condena também um judeu apenas por sua religião não ser o Cristianismo, mostrando assim que ele também devia entrar nesse porto para ser julgado, e, com certeza, de acordo com as regras estabelecidas em sua obra, seria condenado.
Na Paris do século XV, um menino deformado é abandonado na catedral de Notrew Dame. O arcediago, Frollo, homem mau, possuidor de um falso moralismo, resolve adotá-lo. O menino, chamado Quasímodo, cresce escondido na catedral, tornando-se o seu sineiro. Opondo-se à deformação física, o rapaz possui uma alma sensível à beleza. Sente ímpetos de sais para conhecer o mundo. Entretanto, o seu “pai adotivo”, faz dele o seu escravo, alegando a bondade que tivera em criá-lo, já que, nem mesmo sua mãe o quisera. Quasímodo cresce sendo comparado a um monstro horrendo, como se não se fosse humano e contenta-se em olhar a vida do alto da torre de Notre Dame. Porém, em uma das festividades em torno da catedral, o rapaz vê Esmeralda, uma belíssima mulher, sendo presa de forma violenta, acusada de cometer um crime. Então, pela primeira vez em sua vida, Quasímodo, fascinado pela jovem, resolve sair de Notre Dame, ganhando a rua, com intenção de protegê-la. Ao andar pelas ruas de Paris, Quasímodo deixa o povo horrorizado com a sua aparência hedionda, o que os faz tratá-lo de forma agressiva. Quasímodo resgata Esmeralda e esta fica maravilhada com a doçura e com a bondade do corcunda. Todavia, a pobre moça, marginalizada por ser cigana, é novamente presa e, desta vez, torturada por Frollo, que a deseja secretamente. Não sendo capaz de vencer o próprio desejo, ele a maltrata, acreditando que a moça seja uma representante do demônio. É então que Quasímodo consegue um aliado. Trata-se de um nobre cavalheiro que chega à Paris e se apaixona por Esmeralda, passando a lutar por ela, contra Frollo. Todas essas experiências fazem com que Quasímodo faça a maior descoberta de sua vida. Ao perceber a alma horrenda de Frollo, ele passa a entender quão enganosas podem ser as aparências.
O que mais impressiona é a habilidade com que de Hosseini (autor), vê e manuseia os atos de perversidade, originários de uma guerra que, principalmente se utiliza da religiosidade para justificar a incessante e injustificada prática da crueldade - em todas as direções.
Fica claro nessa guerra (Afeganistão) tudo o que o ser humano é capaz,na defesa de sua própria sobrevivência, e os que são perpetrados por governos e instituições na tentativa de eliminar os vestígios de seus atos criminosos. Essa transparência reflete-se, sobretudo, na relação entre o protagonista, Amir e seu melhor (?) amigo Hassan: Amir testemunha as violências sofridas por Hassan (inclusive sexual), mas prefere esconder-se à ir em sua defesa. Para aplacar a culpa de sua covardia, arma, ele mesmo, uma cilada capaz de distanciar o companheiro de suas vistas, crendo que com ela apaziguaria sua consciência. Puro engano. Viveu o inferno e os pesadelos da culpa.
É uma história que, de alguma maneira, desperta e conturba nossa compreensão.Quem, nesse mundo insano, carente de diretrizes morais, ja não cometeu os escorregões da injustiça, ciente ou involuntariamente; numa tentativa equivocada de defender a "própria pele" ou, apenas por capricho e teimosia? Ao contar sua história, pobre Amir, mais que ensinamentos morais, intentou um lenitivo para sua consciência atormentada. Será que conseguiu?
O cortiço é um livro naturalista o livro que tem mais sucesso em ilustrar o naturalismo no Brasil, sendo assim, pode-se perceber características
desse estilo muito fortes no livro. É importante lembrar que nessa obra o
personagem principal não é João Romão e sim o cortiço.
O cortiço é uma espécie de favela, que João Romão a muito custo construiu,
economizando o quanto podia e levando vantagem na venda de produtos em sua
mercearia. Na trajetoria conseguiu também uma aliada, Bertoleza que o ajudava a roubar material de construção de uma pedreira da região para a construção de pequenos
cubículos, que mais tarde seriam habitados por trabalhadores da pedreira e suas
esposas lavadeiras, sem saber que João compraria posteriormente a pedreira.
Na história há a presença também de Jerônimo,português trabalhador que veio com a família para o Brasil e chegando ao cortiço por meio de um emprego que lhe fora oferecido por João Romão sofre influência do meio e passa a vagabundear e deixar de ser o trabalhador exemplar que antes fora, culpa de Rita Baiana.
Rita era uma típica brasileira, trabalhadora gostava de pagode e música alta até altas horas,namorava Firmo, mas este deixou de ser interessante a ela, pois foi morto por Jerônimo em uma luta de animais, onde somente um poderia sobreviver. Pombinha,moça certa e educada como se fosse da nobreza também habitava o cortiço, esta nunca havia menstruado, e sua mãe não a deixaria casar a menos que essa menstruasse. Foi levada a casa Leónie, onde é seduzida e no dia posterior a visita fica mocinha.Casa-se com o homem a quem era prometida, porém logo se separa e vira
prostituta ao lado da que a seduziu anteriormente. Ao lado do cortiço, em um majestoso sobrado habitava Miranda e sua família. O primeiro adquirira o título de barão e a inveja de João Romão, que cobiçava a vida boa e tranqüila de Miranda e o título. Queria se casar com a filha o barão para adquirir mais riquezas, mas, para isso precisava se livrar de Bertoleza, a negra nojenta com quem ele dormia todas as noites. Por esse tempo João estava mais rico, andava com roupas finas e mal cuidava de sua venda, deixava tudo a cargo de seus empregados, porém Bertoleza era um empecilho na vida do mesmo,pois o impedia de enriquecer mais casando com a jovem Zulmira. Por fim, João tem uma idéia com a ajuda de Botelho, entregar a negra para seu antigo senhor,já que ela não fora de fato alforriada. Bertoleza prefere se matar com uma faca de descamar peixe a ser entregue para seu antigo dono pela polícia. No livro é mostrada a evolução e regressão dos personagens por influência do cortiço, até o cortiço muda com o tempo, passando a aceitar somente pessoas de classe mais alta do que a anterior, forçando os membros antigos e mais pobres a irem para a outra favela, “cabeça de gato”. João Romão ao construir o cortiço enriquece e
passa a rejeitar a pobreza daquele povo e Jerônimo deixa de ser um bom trabalhador ao ir para o cortiço e conhecer Rita Baiana, esses são os dois personagens que tem mudanças perceptíveis de avanço. Como livro naturalista mostra classes mais baixas e os problemas desta, há presença também do zôo-morfismo e determinismo.
Numa sala de aula, haviam várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:
- "O que é o amor"?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saí¬ram apressadas e ao voltarem, a professora disse:
- "Cada um mostre o que trouxe consigo."
A primeira criança disse:
- "Eu trouxe esta flor, não é linda?"
A segunda criança falou:
- "Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção."
A terceira criança completou: "Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho."
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela, e perguntou:
- Meu bem, por que você nada trouxe?
E a criança timidamente respondeu:
- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo.Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho.Trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu à criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no "coração"!

Escrito por: (autor desconhecido)
O filme retrata as dificuldades encontradas por todos aqueles que resolvem se opor às regras estabelecidas. O exemplo vivido pela personagem Katharine Watson (Julia Roberts) em O Sorriso de Monalisa, pode ser comparado às dificuldades e preconceitos que todos os que partem para um confronto direto com o conservadorismo encontraram, encontram e encontrarão.
Bill Gates, por exemplo, foi ridicularizado em público ao declarar que suas intenções e objetivos estavam baseados, unicamente, na hipótese de que todos os seres do universo poderiam se interligar instantaneamente por meio do que chamou de big city
(grande cidade), ou, uma rede universal de computadores. Os conservadores que imaginavam serem estas, propostas extremamente ousadas e de impossível realização, são obrigados, hoje, a admitirem que estavam errados, enquanto nós, pessoas que vivenciamos as conquistas do Sr. Gates a cada dia, ridicularizamos os que o ridicularizaram. Mas e se fossemos nós os detentores de todo o conhecimento sobre informática em 1980, ano em que Gates pronunciou seus ideais cibernéticos, o que pensaríamos desse enunciado inovador? E se fossemos nós, diretores ou alunos da escola Wellesly na década de 50, e nos deparássemos com uma professora que não seguia as normas estabelecidas, agiríamos de que maneira? E hoje, diante das inovações implantadas na disciplina de Leitura, Prática e Produção de Textos
, em que o aluno está dispensado das tradicionais, conservadoras e antigas provas bimestrais, agimos como? Será que todos os colegas concordam com a inovação, ou apenas aceitam porque seguem um conservadorismo maior, o de que não se discute as regras ditadas pelo professor? Ou será que só concordam porque entendem que dessa forma a aprovação será obtida com maior facilidade?
O que não podemos é criticar atitudes de determinado período histórico, como o da emancipação feminina da década de 50, com os olhos voltados unicamente para os dias de hoje. Se o interesse da escola, retratada no filme, é o de preparar as alunas para um futuro “feliz” ao lado de seus maridos, devemos inicialmente pesquisar, com nossas mães ou avós, que vivenciaram esse período, para descobrirmos o que realmente seriam interpretadas as idéias que ousassem desafiar essa tradição pedagógica. Tirarmos conclusões precipitadas, baseadas unicamente no roteiro de um filme que, sequer, demonstrou-nos a repercussão dos atos da professora Watson na sociedade da época, mantenedora do colégio, não pode estar correto. Será que a escola não foi punida pela sociedade? Será que os pais, ao saberem das novidades “permissivas” de certa professora, continuaram a mandar suas filhas para lá, mesmo correndo o risco de verem-nas separando-se dos maridos? Ou será que a escola se tornou um sucesso nacional?
Imaginar que haja, hoje, mulheres dispostas a abandonarem suas carreiras para conduzirem unicamente os trabalhos domésticos e, assim, satisfazerem os desejos de seus maridos é quase impossível. Já, na década de 50, isso seria extremamente comum, pois nem a idéia de carreira profissional feminina existia. Contextos diferentes causam interpretações diferentes. Não podemos analisar criticamente um período, do qual pouco conhecemos, ou sequer contextualizamos corretamente, sem cometermos o pecado de darmos a luz a um texto desprezível.
Contudo, proponho que façamos um exercício de imaginação. Imaginemos que hoje se apresente a UFT um professor inovador, que exija que todos os homens se tornem gays, pois assim serão mais sensíveis e eficazes no aprendizado. Deverá a reitoria acatar a idéia inovadora do professor só porque ele estudou em São Francisco e, portanto, está mais bem informado sobre as conquistas gays? Ou deverá a reitoria obrigar o professor a abandonar sua idéia, pois poderá ser, inclusive, processado pelos pais machista e conservadores dos alunos?
Imaginamos também que, daqui a 50 anos, fique constatado que ele estava certo. Como seremos nós, alunos, professores e dirigentes da UFT, retratados no filme que farão sobre esse professor inovador? Será que os roteiristas se preocuparão em retratar nossa realidade adequadamente ou, como em O Sorriso de Monalisa
, centralizar-se-ão apenas nas dificuldades encontradas pelo referido e audaciosos mestre, diante de tantos conservadores e preconceituosos que existiam em Palmas em 2006?
Concluí-se então que o filme não fez justiça aos diretores da escola Wellesly e nem as alunas conservadoras. Usaram-se, covardemente, do artifício da hipótese comprovada. Sabem que a emancipação feminina hoje é aceita pela sociedade como conquista da humanidade e, então, enfocam os que se opuseram a essa hipótese como se todos fossem “bandidos” mal intencionados, que serviram unicamente para atrapalharem o serviço dos “mocinhos” inovadores e cheios de boas intenções. Mesmo assim, é um bom filme.
Como em outras profissões há uma distância entre os sonhos e a realidade. No começo, recém formados, os jovens professores compensam com o entusiasmo a falta de experiência e de formação nos métodos e técnicas de comunicação em sala de aula, de gestão do processo de ensino-aprendizagem.

Aos poucos vão assumindo novas turmas, trabalhando em duas ou três escolas para poder ter um salário decente e o ensinar vai tornando-se sua profissão, seu ofício um ano após o outro, uma profissão segura e previsível.

Com o tempo, domina os macetes, procura dosar as energias para chegar até o fim da jornada, escolhe turmas melhores, procura facilitar as tarefas de avaliação para não demorar tanto na correção de atividades.

A profissão do professor vira rotina, repetição, os semestres e os anos vão passando, tudo parece que se repete e costumam, muito deles, passar pelo período de saturação: tudo incomoda, ensinar parece tedioso, improdutivo; consultam o calendário olhando os feriados, as pontes sem aula, os domingos a noite cada vez mais deprimentes, calculam o tempo que lhes falta para aposentadoria.

Uma parte dos professores continua sua rotina a caminho da mediocridade. Fazem cursos de atualização para ganhar pontos, melhorar o salário, mas pouco mudam na sua prática pedagógica. Outros, insatisfeitos, procuram formas de melhorar, de evoluir. Inscrevem-se em novos cursos, procuram melhorar suas aulas, se preocupam mais com os alunos, introduzem novas tecnologias nas classes, novas técnicas de comunicação.

Tem professores que se burocratizam na profissão. Outros se renovam com o tempo, se tornam pessoas mais humanas, ricas e abertas. As chances são as mesmas, os cursos feitos, os mesmos; os alunos, também são iguais. A diferença é que uma parte muda de verdade, busca novos caminhos e a outra se acomoda na mediocridade, se esconde nos ritos repetidos. Muitos professores se arrastam pelas salas de aula, enquanto outros, nas mesmas circunstâncias, encontram forças para continuar, para melhorar, para realizar-se.

Não tem programas de formação, de atualização que dêem certo se os professores não se motivam para melhorar, se não estão dispostos a crescer, aprender, evoluir.
O importante, como educadores, é acreditarmos no potencial de aprendizagem pessoal, na capacidade de evoluir, de integrar sempre novas experiências e dimensões do cotidiano, ao mesmo tempo que compreendemos e aceitamos nossos limites, nosso jeito de ser, nossa história pessoal.

Ao educar, tornamos visíveis nossos valores, atitudes, idéias, emoções. O delicado equilíbrio e síntese que fazemos no dia a dia transparece nas diversas situações pedagógicas em que nos envolvemos. Os alunos e colegas percebem como somos, como reagimos diante das diferenças de opiniões, dos conflitos de valores. O que expressamos em cada momento como pessoas é tão importante quanto o conteúdo explícito das nossas aulas. A postura diante do mundo e dos outros é importante como facilitadora ou complicadora dos relacionamentos que se estabelecem com os que querem aprender conosco. Se gostamos de aprender, facilitamos o desejo de que os outros aprendam. Se mostramos uma visão confiante e equilibrada da vida, facilitamos nos outros a forma de lidar com seus problemas, mostramos que é possível avançar no meio das dificuldades. Alguns educadores confundem visão crítica com pessimismo estrutural; eles só transmitem aos alunos visões negativistas e desanimadoras da realidade. Esse substrato pessimista interfere profundamente na visão dos alunos.

Da mesma forma, educadores com credibilidade e uma visão construtiva da vida contribuem muito para que os alunos se sintam motivados a continuar, a querer aprender, a aceitar-se melhor.

O educador é um ser complexo e limitado, mas sua postura pode contribuir para reforçar que vale a pena aprender, que a vida tem mais aspectos positivos que negativos, que o ser humano está evoluindo, que pode realizar-se cada vez mais. Pode ser luz no meio de visões derrotistas, negativistas, muito enraizadas em sociedades dependentes como a nossa.

Vejo hoje o educador como um orientador, um sinalizador de possibilidades onde ele também está envolvido, onde ele se coloca como um dos exemplos das contradições e da capacidade de superação que todos possuem.

O educador é um testemunho vivo de que podemos evoluir sempre, ano após ano, tornando-nos mais humanos, mostrando que vale a pena viver.

Numa sociedade em mudança acelerada, além da competência intelectual, do saber específico, é importante termos muitas pessoas que nos sinalizem com formas concretas de compreensão do mundo, de aprendizagem experimentada de novos caminhos, de testemunhos vivos –embora imperfeitos- das nossas imensas possibilidades de crescimento em todos os campos.

Cada vez mais precisamos de educadores-luz, sinalizadores de caminhos, testemunhos vivos de formas concretas de realização humana, de integração progressiva, seres imperfeitos que vão evoluindo, humanizando-se, tornando-se mais simples e profundos ao mesmo tempo.
Quando se pensa, existe a possibilidade de se questionar e com o
questionamento a possibilidade de mudar. Todo ser, porque é inacabado, é
passível de mudança, progresso, aperfeiçoamento. E isso só é possível a partir
de uma reflexão sobre si mesmo e suas ações. A avaliação da prática leva a
descobrir falhas e possibilidades de melhoria. Quem não reflete sobre o que faz
acomoda-se, repete erros e não se mostra profissional.
No caso do professor, isso assume conotação mais grave. Ele lida com
pessoas que podem ser afetadas por uma conduta inadequada e conceitos
errôneos. O professor crítico reflexivo nunca se satisfaz com sua prática,
jamais a julga perfeita, concluída, sem possibilidade de aprimoramento. Está
sempre em contato com outros profissionais, lê, observa, analisa para atender
sempre melhor ao aluno, sujeito e objeto de sua ação docente. Se isso sempre
foi verdade e exigência, hoje, mais do que nunca, não se atualizar é estagnar e
retroceder.
Um professor inovador é aquele que esta sempre buscando uma forma
nova de trabalhar os conteúdos aos alunos. Quando o professor está refletindo
ele tem a oportunidade de melhorar o que está sendo feito, rever
acontecimentos.
Um docente inovador é aquele que busca o diálogo, a formação
continuada, o aprimoramento e atualização de sua metodologia, tendo como
foco principal à aprendizagem do aluno como detentor de algum saber.
O docente inovador é aquele que se potencializa, ou seja, se capacita
com aprimoramento pedagógico, com visão empreendedora, uma vez que os
alunos precisam estar preparados, tendo um perfil empreendedor.
Outro aspecto a ser considerado é com relação ao conceito de
competência. Competência é um conjunto de atitudes que permitem a uma
pessoa ter êxito em relação a uma determinada atividade.
A atual educação articulada a necessidade do domínio de certas
competências, desafia os educadores, de tal sorte que os mesmos precisam
considerar em sua prática os pilares da educação.
Segundo Antunes (2004), o educador deve organizar-se buscando
quatro aprendizagens essenciais, as quais serão como uma bússola segura ao
longo da vida. Essas aprendizagens seriam:
· Aprender a conhecer – isto é adquirir as competências para a
compreensão, incluindo o domínio dos próprios instrumentos do
conhecimento;
· Aprender a fazer – enfatiza a questão da formação profissional e o
preparo para o mundo do trabalho;
· Aprender a viver juntos, a viver com os outros – é essencial que os
professores tenham coragem de desvestir a escola de sua fisionomia
de quartel e deixar de ser um disfarçado campo de competições para
aos poucos, ir se transformando em um verdadeiro centro de
descoberta do outro e também um espaço estimulador de projetos
solidários e cooperativos, identificados pela busca de objetivos
comuns;
· Aprender a ser – significa que todo o ser humano deve ser preparado
inteiramente – espírito e corpo, inteligência e sensibilidade, sentido
estético e responsabilidade pessoal, ética e espiritualidade – para
elaborar pensamentos autônomos e críticos e também para formular
os próprios juízos de valores, de modo a poder decidir, por si mesmo,
como agir em diferentes circunstâncias da vida. (p. 13-15).
Quando te sintas perdido num céu triste e cinza e nada, nada te faça feliz,
põe teu pensamento em mim e diz meu nome, lembra que sempre terás minha amizade.
Fala-me , busca-me e ao lugar que queiras irei, do teu lado, ali estarei. Tudo o que tens a fazer é sentir que não te esqueci sou tua amiga, sim, tua amiga fiel, quando te sintas vencido e dentro de ti não encontres paz e à dor te entregues
pelos outros, olha dentro de você e ali me encontraras, sou essa pequena luz
de amizade. Fala-me, busca-me, e ao lugar que queiras irei. Do teu lado sempre,
ali estarei, a distância jamais existirá para este carinho sou tua amiga, sim,
tua amiga. Já sabes que na minha alma você tem um lugar. Um porto onde chegar,
aberto para teus sonhos, tuas penas e sentimentos, e eu estou oferecendo para
você fala-me, busca-me, e ao lugar que queiras irei, do teu lado sempre, ali
estarei. Tudo o que tens a fazer é sentir que não te esqueci. Sou tua amiga, sim, tua amiga fiel.
Escapo perdida em seu beijo
Me deixo levar pelo seu toque
Me encontro onde o sentir é imenso
E só seu abraço me alcança
Só seu apoio me encontra
Me leva até tudo
Me traz de mansinho
Me olha quieto
Me cobre com bocas
Que nem sei bem de onde tem
Conhece caminhos meus
Onde só o seu corpo é exato
Quando me encontra
Quando me leva contigo
Me deixa esquecida em seus olhos
Procuro o segredo do que fazes em mim

Procuro guardar o que sinto
Não quero perder seus olhares
Não quero deixar que se vá
O que sinto quando me toca
E te sinto em mim tão perfeito
Que pode o tempo esquecer
E nos deixar por aqui
Com suas mãos me envolvendo
Conhecendo cada espaço
Descobrindo o que já sabe
Marcando meu corpo como seu
Trocando nos olhos o eterno
Toda sua em cada toque
Sou inteira pra você
Você para sempre só meu...

(autor desconhecido)
Sua presença é um presente para o mundo.
Você é único e só há um igual a você.
Sua vida pode ser o que você quiser que ela seja.
Viva os dias, apenas um de cada vez.
Conte suas bênçãos, não seus problemas.
Você os superará, venha o que vier.
Dentro de você há muitas respostas.
Compreenda, tenha coragem, seja forte.
Não coloque limites em si mesmo.
Muitos sonhos estão esperando para serem realizados.
As decisões são muito importantes para serem deixadas ao acaso.
Alcance seu máximo, seu melhor e seu prêmio.
Nada consome mais energia do que a preocupação.
Quanto mais tempo se carrega um problema,
mais pesado ele fica.
Não leve as coisas tão a sério.
Viva uma vida de serenidade, não de arrependimentos.
Lembre-se de que um pouco de amor dura muito.
Lembre-se muito disso: dura para sempre.
Lembre-se que a amizade é um investimento sábio.
Os tesouros da vida são todas as pessoas.
Perceba que nunca é tarde demais.
Faça coisas simples e de forma simples.
Tenha saúde, esperança e felicidade.
Encontre tempo para fazer pedidos a uma estrela.
E nunca, jamais esqueça, por siquer um dia,
O quanto você é especial !!!
É muito importante que você, também,
Nunca se esqueça ...
Sorria Sempre!!!!
... que eu não posso exigir o amor de ninguém. Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência para que a vida faça o resto;
... que não importa o quanto certas coisas são importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e jamais conseguirei convencê-las;
... que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

EU APRENDI ...
... que posso usar meu charme por apenas 15 minutos; depois disso, preciso saber do que estou falando;
... que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida;
... que, por mais que você corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos de nosso caminho.

EU APRENDI ...
... que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência;
... que posso ir além dos limites que eu próprio me coloquei;
... que eu preciso escolher entre controlar meu pensamento ou ser controlado por ele.

EU APRENDI ...
...que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem;
... que perdoar exige muita prática;
... que há muita gente que gosta de mim, mas que não consegue expressar isso.

EU APRENDI ...
... que, nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar minha vida; que eu posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel;
... que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são
impossíveis.
Será uma tragédia para o mundo se eu conseguir convencê-la disso.

EU APRENDI ...
... que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e eu tenho que me acostumar com isso;
...que não é o bastante ser perdoado pelos outros; eu preciso me perdoar primeiro;
... que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

EU APRENDI ...
... que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu fiz quando adulto;
... que, numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver;
... que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem.
E quando duas pessoas não discutem, não significa que elas se amem.

EU APRENDI ...
... que, por mais que eu queira proteger meus filhos, eles vão se machucar e eu também serei machucado, isso faz parte da vida;
... que minha existência pode mudar para sempre em poucas horas, por causa de gente que nunca vi antes;
... que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.

EU APRENDI ...
... que a palavra "amor" perde o seu sentido, quando usada sem critério;
... que certas pessoas vão embora de qualquer maneira;
... que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas que eu acredito.

Se aprendessemos algumas coisas, tudo seria mais fácil...certas coisas realmente eu já aprendi...outras...ainda não, mas...estou tentando...o que vale é a intenção...

Autor desconhecido
Não importa o que é o mundo... O importante são seus sonhos! Não importa o que você é... O importante é o que você quer ser.

Não importa aonde você está... Importa para aonde você quer ir. Não importa o porquê... O que importa é o querer.

Não importa suas mágoas... O que importa são suas alegrias. Não importa o que já passou.. O passado? Guarde na sua lembrança.

Nunca pense em julgar. Não veja, apenas olhe. Não escute, apenas ouça. Não toque, apenas sinta.

Acredite naquilo que você quiser. E não adianta você sonhar... Se você não lutar.

O mundo é um espelho. Não seja só o seu reflexo. Só acreditando em um futuro.

Você conseguirá a Paz... Para alcançar seus sonhos.

Afinal o que importa? VOCÊ importa! Acredite em VOCÊ! Eu acredito... E VOCÊ?
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O presente trabalho tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas durante a aplicação do projeto de intervenção intitulado: A construção do leitor a partir do lúdico: um processo dinâmico de ensino-aprendizagem e Psicomotricidade: um processo de ensino-aprendizagem envolvendo o lúdico, tendo como público alvo alunos do curso de Pedagogia da Instituição AEDCON, ministrado pela professora Maria Madrilene de Carvalho Costa.
Percebe-se, que o acadêmico ao adentrar uma sala de aula na condição de estagiário para aplicação de um projeto de intervenção é sempre uma experiência diferente, já que por mais que se julgue conhecer o contexto escolar, sempre há situações inesperadas e/ou inusitadas em seu interior.
A esse respeito, entende-se que o acadêmico ao deparar com a aplicação do projeto, leva consigo uma espécie de bagagem teórica aprendida nos bancos universitários. Isto porque no curso das disciplinas ele vai conhecendo, teoricamente, os vários elementos que compõem o contexto escolar.
Muitas vezes o acadêmico ao se dar conta desse impasse opta por ignorá-lo, adaptando-se a comportamentos estabelecidos na escola, mesmo que os negue teoricamente, e segue suas atividades sem dar esse passo adiante, o de procurar melhorar o ambiente a sua volta, é nesse momento que ele se desprende dos seus ideais e objetivos e passa a ser só mais um professor entre tantos que se prende ao lado burocrático da escola e não procura inovações na sua forma de ensinar. Nesse contexto o presente trabalho tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas durante a aplicação do projeto de intervenção realizado com alunos do Curso de Pedagogia da EADCON.
O projeto de intervenção visa provocar mudanças em um certo grupo de um dado ambiente, no sentido de fortalecer a relação teoria e prática baseado no princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica quer na vida profissional e pessoal. Sendo assim, o projeto constitui-se em um importante instrumento de conhecimento e de integração do aluno na realidade social, econômica e do trabalho em sua área profissional.
Os dados relativos ao estágio serão apresentados seguindo a seguinte estrutura: Embasamento teórico, Elaboração e Execução do projeto de intervenção, Contextualização teórico – prática, Considerações finais e por fim as referencias de autores consultados para a conclusão do projeto. Além dos planos de ação; e anexos que contêm fotos e atividades realizadas em sala de aula.

2 EMBASAMENTO TEÓRICO

O projeto de intervenção é entendido como uma técnica utilizada por consultores de organizações e serve para provocar mudanças num dado ambiente organizacional.
Normalmente a técnica de intervenção é feita por alguém que não faz parte do grupo que precisa ser alterado.
Compreendendo as opiniões e as forças que estão atuando no grupo e identificar aquelas que são impulsoras e restritivas ao desenvolvimento do grupo, para a partir daí, trabalhar o grupo (intervir) para ressaltar as forças impulsoras e minimizar as forças restritivas, por meio de dinâmicas de grupo, confrontação e outras técnicas.
A importância do projeto de intervenção está em promover a mudança no comportamento de grupos de qualquer tipo, seja no ambiente familiar, escolar ou profissional. Por exemplo, quando alguém pede a alguém que fale com outra pessoa sobre um problema, esse alguém está fazendo uma intervenção.
Enfim Projeto de intervenção é um planejamento que se faz para reformar algo que vem apresentando problema ou inviabilidade. O roteiro é mesmo que o de um projeto inicial. Chama-se projeto de intervenção porque vai interferir em algo que já existe.
Um projeto ou planejamento é extremamente importante em qualquer tempo, pois, previne maiores riscos. Esse documento deve ser continuamente consultado e alterado sempre que precisar.

2.1 FASE PREPARATÓRIA

A fase preparatória do presente projeto, deu-se, a partir das aulas introdutórias ministradas pela professora Maria Madrilene de Carvalho Costa, através de textos, apostilas, lâminas e apresentação do Painel que teve como foco contextualizar os projetos através do referencial teórico de diversos autores.

2.2 PROJETOS: FUNDAMENTAÇÃO

O trabalho com projetos é positivo tanto para o aluno quanto para o professor. Ganha o professor, que se sente mais realizado com o envolvimento dos alunos e com os resultados obtidos; ganha o aluno, que aprende mais do que aprenderia na situação de simples receptor de informações. Assim a informação passa a ser tratada de forma construtiva e proveitosa e o estudante desenvolve a capacidade de selecionar, organizar, priorizar, analisar, sintetizar etc.
O projeto nasce de um questionamento, de uma necessidade de saber, que pode surgir tanto do aluno quanto do professor. A chave do sucesso de um projeto está em sua base: a curiosidade, a necessidade de saber, de compreender a realidade.
Para Fernando Hernandez, “todas as coisas podem ser ensinadas por meio de projetos, basta que se tenha uma dúvida inicial e que se comece a pesquisar e buscar evidências sobre o assunto”.
Contudo, isso não quer dizer que todo conhecimento obrigatoriamente seja construído por meio de projeto. O autor não nega que haja necessidade de aula expositiva, de trabalhos individuais e em grupo, participem de seminários, ou seja, estudem em diferentes situações.
As principais vantagens de se trabalhar através de projeto é que a aprendizagem passa a ser significativa, centrada nas relações e nos procedimentos. Uma vez identificado o problema e formuladas algumas hipóteses, é possível traçar os passos seguintes: definição do material de apoio para a pesquisa, que será utilizado para a busca de respostas, de confirmação ou não das hipóteses levantadas. As ações a serem desenvolvidas evidentemente serão determinadas pelo tipo de pesquisa.
A socialização dos resultados é parte fundamental de um projeto e é de suma importância para os membros que participaram da pesquisa a construção da integração entre os pesquisadores e a comunidade.
Encerradas as atividades de desenvolvimento, não se deve fugir da avaliação, pois é aqui onde serão focalizados os acertos e erros, que servirão de instrumento para novos aprendizados com o objetivo principal de sempre querer fazer melhor.
Para Paulo Freire, ao trabalhar com projetos interdisciplinares, “tanto educadores quanto educandos envoltos numa pesquisa, não serão mais os mesmos”. Os resultados devem implicar em mais qualidade de vida, devem ser indicativos de mais cidadania, de mais participação nas decisões da vida cotidiana e da vida social. Devem, enfim, alimentar o sonho possível e a utopia necessária para uma nova lógica de vida”.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio (PCNEM),

“A interdisciplinaridade deve ir além da mera justaposição de disciplinas e, ao mesmo tempo, evitar a diluição delas em generalidades. De fato, será principalmente na possibilidade de relacionar as disciplinas em atividades ou projetos de estudo, pesquisa e ação que a interdisciplinaridade poderá ser uma prática pedagógica e didática adequada aos objetivos do Ensino Médio”.(Parâmetros Curriculares nacionais, 2005, pg.65)

O trabalho com projetos pode ajudar, e muito como trabalhar cientificamente e de forma interdisciplinar. É necessário que se aprenda a penetrar no âmago da abordagem científica e estabelecer pontes entre as diferentes disciplinas, desenvolvendo a capacidade de conectar-se, adaptar-se às exigências da vida profissional com flexibilidade, e capacidade de atualizar-se constantemente, sempre com muita criatividade, e sabendo agir de forma cooperativa.
Precisa-se buscar uma educação dirigida para a totalidade do ser humano: intelectual e sensível, porque a inteligência assimila o conhecimento muito melhor e muito mais rapidamente quando esse conhecimento também é compreendido com o corpo e com o sentimento. Para tanto a escola deve estar livre de qualquer controle ideológico, político ou religioso, permitindo que o outro construa o seu conhecimento. A escola precisa adotar uma postura de neutralidade diante de todo e qualquer tema.
O trabalho com projetos dentro da escola vai ensinar a todos: professores e alunos a trabalharem de forma interdisciplinar e cooperativa. Não tem receita. É só começar e o resto flui de forma surpreendente, porque todos aprendem com todos e é assim que vai ser construída uma inteligência coletiva local, estabelecendo um diálogo entre as várias abordagens culturais, capaz de participar da inteligência coletiva planetária, através de interações em escala mundial. Para isso é necessário, incentivar o desenvolvimento de todos os meios técnicos disponíveis, promovendo o domínio público da informação. Aprender a pensar com clareza nas coisas e em seus contextos, com olhos no desenvolvimento industrial e na inovação tecnológica a fim de assegurar que suas aplicações não contradigam uma ética da responsabilidade perante outros seres humanos e o meio ambiente.

3 ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO

O Projeto de intervenção intitulado: A construção do leitor a partir do lúdico: um processo dinâmico de ensino-aprendizagem e o Projeto: Psicomotricidade: um processo de ensino-aprendizagem envolvendo o lúdico. Foi minuciosamente elaborado com base em leituras de renomados autores como FERREIRO, PERRENOUD, MICOTTI, TEBEROSKY e outros.
A principio foi realizada, uma consulta via internet, para tirar dúvidas quanto ao assunto aplicado no projeto. E posteriormente, iniciou-se, a elaboração do projeto através de cartazes, textos, lâminas, apostilas, jogos lúdicos e filme envolvendo a temática do projeto.
A realização do projeto tem por finalidade atingir os alunos do curso de Pedagogia da Instituição AEDCON, no intuito de que os mesmos adquiram conhecimentos necessários para sua formação acadêmica.

3.1 – PLANEJAMENTO PREPARAÇÃO DO MATERIAL

O planejamento foi elaborado com base em estudos teóricos sobre ambas as disciplinas: Prática de Ensino de Psicologia da Educação e Fundamentos e Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa a serem ministradas durante a aplicação do projeto: A construção do leitor a partir do lúdico: um processo dinâmico de ensino-aprendizagem e Psicomotricidade: um processo de ensino-aprendizagem envolvendo o lúdico, tendo como público alvo alunos do curso de Pedagogia da Instituição AEDCON.
As reuniões para discussão e Planejamento do Projeto foram realizadas no período de 15 de fevereiro a 15 de março de 2008.
A primeira reunião foi realizada no dia 15 de fevereiro de 2008, foi precedida para a escolha do material didático a ser aplicado e divisão entre o grupo de disciplina e conteúdo.
A segunda reunião foi realizada no dia 20 de fevereiro, teve o propósito de uma produção prévia do Plano de ação distribuído entre o grupo, com auxilio do material didático já selecionado.
A terceira reunião realizou-se no dia 25 de fevereiro, objetivou-se utilizar o computador para pesquisas na Internet.
A quarta reunião realizada no dia 26 de fevereiro teve o objetivo de produzir textos a serem aplicados aos alunos, escolha de dinâmicas e materiais lúdicos.
A quinta reunião realizada no dia 01 de março procedeu-se a confecção de cartazes, painéis, Mural a elaboração das dinâmicas e metodologias.
A penúltima reunião ocorreu dia 10 de março para concluir o planejamento do projeto. Discutiu-se a apresentação das disciplinas e arrumação da sala de aula para recepção dos cursandos.
A última reunião no dia 15 de março. Teve o intuito de interar o grupo para conclusão da proposta do Plano de ação.

3.2 APLICAÇÃO METODOLÓGICA

3.2.1 - 25/03
O Projeto: Psicomotricidade: um processo de ensino-aprendizagem envolvendo o lúdico, voltado aos cursandos do curso de Pedagogia da Instituição AEDCON. Ressaltou a importância da psicomotricidade no desenvolvimento da criança, pois através dela é possível buscar um comportamento resultante da integração de condutas motoras, afetivas e cognitivas em interação com pessoas e objetos do meio ambiente.
A aula deu inicio com as explicações teóricas, com materiais expostos como, isopor, caixas e outros para melhor associar o assunto. As dinâmicas prevaleceram com propostas de atividades para serem trabalhadas em sala de aula, pelos cursandos. O desenvolvimento da dinâmica deu-se, com macinhas de modelar, explicando logo em seguida após a dinâmica que o principal objetivo seria trabalhar a coordenação motora fina.
No segundo momento houve explicações com dinâmicas desenvolvendo a lateralidade, equilíbrio, agilidade e percepção. Para fechar a aula, exibiu-se o filme vem dançar, que retrata cenas de alunos rebeldes de uma escola, que a partir da dança corporal mostraram-se aptos ao ensino-aprendizagem.
Portanto esse trabalho trouxe grande êxito, pois todos compreenderam a mensagem passada. Os alunos interagiram entre si, obtendo assim um retorno positivo através de trocas de experiências.

3.2.2 – 28/03
O segundo encontro do projeto de intervenção com o tema: A construção do leitor a partir do lúdico: um processo dinâmico de ensino-aprendizagem, com alunos do curso de Pedagogia da Instituição AEDCON, teve como foco apresentar formas de resgatar o hábito da leitura através do lúdico. Apresentou-se a proposta para a confecção de materiais simples e direcionados ao processo de ensino-aprendizagem de forma significativa.
Para a palestra, foi aplicado como conteúdo, textos de autores renomados como FERREIRO e PERRENOUD. E propostas a partir de cópias xerográficas de textos infantis e adultos. Além de priorizar materiais recicláveis como jornais e revistas velhas, para o resgate da leitura. Dentro de certas limitações pela própria Faculdade não foi possível o uso de recursos tecnológicos tais como vídeo e data-show, mas esse imprevisto não atrapalhou o desenvolvimento da aplicação do projeto. Utilizou-se para a oficina, cola branca e papel sulfite, para a confecção da história em código realizada pelos próprios alunos do curso, além de papel Kraft, lápis preto, caneta, recortes; livros, jornais e revistas para pesquisa, livros de arte e literatura, gravuras, canetas hidrocor, lápis de cor, giz de cera, tinta acrílica, tinta látex e pincéis,
Porém, no final desse encontro, foi conversado com o grupo como a integração e a troca de experiências entre professor X aluno X aluno, pode favorecer a qualidade da interação e o engajamento da turma. E a importância do professor buscar recursos lúdicos para estimular o aprendizado significativo do aluno.

3.2.3 – 30/03
De forma expositiva e explicativa, no dia 30 de maio de 2008, deu-se continuidade a aplicação do Projeto: A construção do leitor a partir do lúdico: um processo dinâmico de ensino-aprendizagem. Com auxílio de recursos audiovisual foi abordado o tema Alfabetizando com sucesso: a prática da alfabetização, explicando as maneiras possíveis de leitura e escrita; a arbitrariedade dos símbolos, à convencionalidade, que permitem a leitura, a categorização dos símbolos no sistema de escrita da língua portuguesa, a escrita como representação da fala no seu sentido amplo. Tendo por finalidade, envolver a construção do leitor, a partir do lúdico, oferecendo subsídios e sugestões para a ação dos educadores, contribuindo para satisfazer a necessidade de utilização dos recursos didáticos e procedimentos metodológicos quanto a uma alfabetização de sucesso.
No percorrer da aula houve uma fértil troca de opiniões e sugestões entre os participantes, em que constatou-se a aquisição dos objetivos estabelecidos na aplicação dos conteúdos em sala de aula.

3.3 RESULTADOS ALCANÇADOS

Percebe-se, que o projeto de intervenção realizado, teve seus objetivos alcançados já que propiciou novos saberes aos cursandos do Curso de Pedagogia da Instituição AEDCON. Que através de uma Pedagogia lúdica, aprenderam atividades interativas no processo de ensino da leitura e da escrita, com a finalidade de alfabetizar o leitor.
Conclui-se assim que o trabalho por meio de projetos constitui-se numa ferramenta fundamental para a prática de um trabalho coerente com as atuais concepções de ensino e aprendizagem.

3.4 AVALIAÇÃO DA ATUAÇÃO

Como em qualquer campo de atuação, o conhecimento profissional do professor, representa um conjunto de saberes que o habilita e que deverá estar a serviço da atuação pedagógica e a função primordial será a de promover o desenvolvimento e as diferentes aprendizagens.

4 CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICO – PRÁTICA

O impasse entre o conhecer teórico e o fazer pode gerar efeitos tanto negativos quanto positivos na formação do professor.
Negativos para aqueles que se prendem tão somente às suas verdades e receitas prontas ou, ainda, que se entregam ao ativismo sem se incomodar com os resultados de seu trabalho, com a coerência e sentido dessas ações para a sua formação, recusando-se, assim, a buscar elementos para reflexão de suas ações práticas, de modo a promover uma síntese de novos conhecimentos.
Positivo àqueles que aproveitam o momento de frustração como motivo para superar o limite da percepção simples, buscando apreender as relações mais complexas do conhecimento teórico e prático.
Acerca dessa segunda atitude, vale salientar que ela ocorre à medida que o conflito estabelecido suscita inquietações que levam o acadêmico a buscar meios para compreensão e resolução dos problemas encontrados, em um movimento que envolve a prática inicial, a teoria e novamente a prática, agora refletida e elaborada à luz do conhecimento teórico. Tal movimento, embora aparentemente simples, é complexo, porém imprescindível a um melhor encaminhamento do ensino que, por sua vez, só se justifica se for capaz de promover a aprendizagem.
Diante da necessidade de superar tal impasse e avançar na busca por uma melhor formação, destaca-se a importância de lançar mão de leituras sobre o processo educativo, inteirar-se de experiências de ensino bem sucedidas, ouvir exposições teóricas acerca da temática ensino e aprendizagem.
Importa para o acadêmico se reconhecer como uma singularidade em formação que sabe algumas coisas e tem um universo de outras coisas para aprender, de modo que perceba que uma postura sectária, uma percepção simplificadora e verdades cristalizadas sobre o contexto escolar não colaboram para sua formação.
Nesse sentido percebe-se a importância dos estudos introdutórios ministrados no decorrer do curso, como o I Painel realizado no inicio do semestre, que buscou integrar os acadêmicos a um novo aprendizado com diversos temas contextualizando o estágio.
Um dos temas apresentados no I painel foi desenvolvido sob o livro Pedagogia diferenciada: das intenções á ação do autor Philippe Perrenound, que questiona o estágio não contextualizado, fazendo observações quanto aos efeitos negativos da elaboração não eficaz de um projeto de intervenção. Mostrando adiante o convencimento da necessidade de alienação como melhor alternativa para consolidar o objetivo do projeto.
Retomando assim o conceito e fundamentação do projeto de intervenção como base referencial para o processo educacional deixando claro que os métodos adotados pela escola podem influenciar no seu desenvolvimento como o próprio autor coloca quando põe como proposta a apresentação das quatro dimensões (DIMENÇÕES) necessárias para sua realização já que tem por objetivo ter uma visão geral da necessidade da escola para sua elaboração. Este é, certamente, o ponto nevrálgico do projeto de intervenção, visto que fazer as relações entre aquele conhecimento teórico estanque e as situações práticas vivenciadas não é tarefa fácil.

4.1 ANÁLISE COMPARATIVA

4.1.1 RESENHISTA – ALINE BARROS DA ROCHA
Resenha: Planejando o estagio em forma de projeto

PERRENOUD, Philippe. Pedagogia Diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Artes médicas Sul, 2000.

Philippe Perrenoud, sociólogo suíço, e professor na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação na Universidade de Genebra, é autor de vários títulos importantes na área de formação de professores, hoje considerados leitura obrigatória para os profissionais do ensino. Perrenoud é muito conhecido entre os educadores por suas obras e por suas idéias pioneiras sobre a avaliação em sala de aula. Foi depois do doutorado em Sociologia, em que estudou as desigualdades sociais e a evasão escolar, que o professor passou a se dedicar ao trabalho com alunos, às práticas pedagógicas e ao currículo dos estabelecimentos de ensino do cantão de Genebra.
No capítulo intitulado Planejando o estágio em forma de projetos do livro Pedagogia diferenciada, o autor Philippe Perrenound, apresenta a relevância do projeto de estágio em propiciar ao estagiário uma inserção profissional crítica, transformadora e criativa.
Dentro das possibilidades de um estágio eficaz, o autor aborda a intervenção através do projeto de estágio como concretização dos fundamentos do curso que procedem como mediador entre o processo formativo e a realidade no campo social.
Compreendendo assim os projetos como possibilidades metodológicas para cumprir as finalidades do estágio relação aos alunos que estão em processo de formação.
Sob esse foco, Perrenoud apresenta no texto 4 dimensões fundamentais que podem abranger os projetos de estágio. A primeira apresentada por Perrenoud, é a dimensão pedagógica, que exerce influência sob as questões de avaliação, sala de aula, práticas pedagógicas entre outros. A segunda dimensão dinamiza o setor organizacional, como o próprio nome já o define, envolve questões as questões administrativas e financeiras da escola. Posteriormente, a terceira dimensão, envolve a formação contínua, as condições do exercício profissional e a postura do professor e por final institui a dimensão social, que envolve a comunidade, cidade, cidadania, órgãos do governo de poder político e social entre outros.
Todas as dimensões citadas pelo autor, devem ser minuciosamente estudadas, visto que a importância do diagnóstico se faz presente em uma elaboração eficaz do projeto de estágio sendo assim possível uma visão geral das necessidades da escola.
O autor ainda contextualiza que as problematizações impostas pelo professor/orientador, quanto às necessidades diagnosticadas na escola, possibilita que o aluno em processo de formação faça uso das metodologias de projeto, já que vão lidar diretamente com situações concretas e não apenas com situações teóricas.
Para concluir o autor, enfoca com precisão a avaliação do projeto de estágio quanto a uma avaliação coletiva, ou seja, deverá envolver todos os segmentos que dele participam como os orientadores de estágio, os estagiários, os profissionais da escola e os alunos que de uma forma ou de outra participam ou forma atingidos pela finalidade do projeto.

4.1.2 RESENHISTA – CINTYA CORSINO CAMPOS
Resenha: Planejando o estagio em forma de projeto

PERRENOUD, Philippe. Pedagogia Diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Artes médicas Sul, 2000.

Philippe Perrenoud é sociólogo suíço, professor na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação na Universidade de Genebra, autor de vários títulos importantes na área de formação de professores, hoje considerados leitura obrigatória para os profissionais do ensino. Perrenoud é um dos educadores mais conhecidos por suas obras e por suas idéias pioneiras sobre a avaliação em sala de aula e sobre a profissionalização do professor. Autor de "Avaliação - Da excelência à regulação das aprendizagens” e "Construir as competências desde a escola", “Pedagogia Diferenciada” e o best-seller “Dez novas competências para ensinar”. Foi depois do doutorado em Sociologia, em que estudou as desigualdades sociais e a evasão escolar, que o professor passou a se dedicar ao trabalho com alunos, às práticas pedagógicas e ao currículo dos estabelecimentos de ensino do cantão de Genebra.
Perrenoud ressalta no livro Pedagogia Diferenciada: das intenções à ação que todo estagio para ser bem realizado, faz–se primeiro um projeto encaixando a necessidade dos alunos. Mas o primeiro passo a ser seguido e a escolha do tema, pois é através dela que será desenvolvido todo o projeto.
Segundo o autor o projeto faz com que o desenvolvimento de atitudes e habilidades nos estagiários com vista a um melhor resultado.
O autor fala que é de extrema relevância diagnosticar as deficiências de aprendizagem no aluno.
O autor retrata uma visão antecipada do que poderá acontecer e o objetivo que deverá alcançar, permitindo que o acadêmico cresça e perceba a importância do estágio em forma de projetos.
Portanto, percebe-se que é gratificante quando o trabalho realiza–se de forma positiva por parte de aluno, professores, escola, e colaboradores.

4.1.3 Resenhista – Edvanir da Silva Costa
Resenha: Planejando o estagio em forma de projeto

PERRENOUD, Philippe. Pedagogia Diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Artes médicas Sul, 2000.

O sociólogo suíço Philippe Perrenoud, é um conceituado professor na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação na Universidade de Genebra, autor de vários títulos importantes na área de formação de professores, hoje considerados leitura obrigatória para os profissionais do ensino. Perrenoud é um dos educadores mais conhecidos por suas obras e por suas idéias pioneiras sobre a avaliação em sala de aula e sobre a profissionalização do professor. Autor de "Avaliação - Da excelência à regulação das aprendizagens” e "Construir as competências desde a escola", “Pedagogia Diferenciada” e o best-seller “Dez novas competências para ensinar”. Foi depois do doutorado em Sociologia, em que estudou as desigualdades sociais e a evasão escolar, que o professor passou a se dedicar ao trabalho com alunos, às práticas pedagógicas e ao currículo dos estabelecimentos de ensino do cantão de Genebra.
Perrenoud é uma referência essencial para os educadores no Brasil por propor o modelo educacional baseado num ciclo de avaliação de três anos, ou seja, em vez de um ano, a criança tem três para desenvolver as competências estabelecidas para aquela faixa etária. Assim, segundo o sociólogo, o aluno tem muito mais chances de não ser reprovado se não adquirir uma determinada habilidade em um ano, já que tem mais tempo para amadurecer e aprender.
A leitura do livro Pedagogia Diferenciada: das intenções à ação, subsidia o processo de planejamento escolar e a conseqüente reformulação da Proposta Pedagógica por tratar, essencialmente, dos seguintes temas: fracasso escolar e democratização do ensino; diferenciação e práticas pedagógicas favoráveis à transferência de conhecimentos; individualização do currículo e otimização das situações de aprendizagem; gestão integrada do currículo de um ciclo de aprendizagem; organização modular de um ciclo de aprendizagem.
A obra faz uma abordagem sobre os principais domínios da pedagogia diferenciada. Cada um deles confronta-se com o mesmo dilema: como considerar as diferenças sem limitar cada aluno em sua singularidade, seu nível ou sua cultura de origem?
Considerar as diferenças é colocar cada aluno diante de situações ótimas de aprendizagem. As pedagogias diferenciadas aceitam esse desafio e propõem inovações nas maneiras de resolver o problema.
As pedagogias diferenciadas incluem-se no objetivo da escola, que é ode oferecer a todos uma cultura básica comum. Sem renunciar à diferenciação, o desafio a enfrentar é o de conseguir que todos os alunos tenham acesso a essa cultura e dela se apropriem.
Diferenciar o ensino é, portanto, fazer com que cada aprendiz vivencie situações fecundas de aprendizagem. Para se atingir esse princípio é preciso transformar a escola. Adaptar a ação pedagógica ao aprendiz não é renunciar a instruí-lo, nem abdicar dos objetivos essenciais. Diferenciar é lutar para que, diante da escola, as desigualdades se atenuem e para que o nível de ensino se eleve.
A preocupação de ajustar o ensino às características individuais não surge somente do respeito às pessoas e do bom senso pedagógico. Ela faz parte de uma exigência de igualdade: a indiferença às diferenças transforma as desigualdades diante da cultura, em desigualdades de aprendizagem e, posteriormente, de êxito escolar.
Constata-se uma mudança progressiva de paradigma, ou seja, a individualização da ação pedagógica em uma organização escolar imutável, cede espaço à teoria da individualização dos percursos de formação, que pressupõe uma ruptura com os graus e programas escolares anuais.
Segundo Perrenoud, a diferenciação da pedagogia e a individualização das trajetórias de formação têm sido o fio condutor das políticas educacionais em países desenvolvidos. A obra apresenta uma abordagem global e sistêmica, partindo de uma sociologia da educação fundamentada na sociologia das organizações e do trabalho.
Não há, a priori, a preocupação com a análise das dificuldades escolares dos alunos, embora o seu objetivo esteja voltado para a discussão das diferenças entre crianças e adolescentes. O tema relativo à diferenciação, abordado pelo autor, diz respeito aos professores e ao sistema educativo. O argumento para tal opção, baseia-se no fato de que a única variável mutável são as práticas e os dispositivos pedagógicos e didáticos, ou seja, o trabalho dos profissionais e as estruturas que o tornam possível e traçam igualmente os seus limites.
Perrenoud tece referências às reflexões que deram origem às pedagogias diferenciadas como pedagogias racionais, concebidas para neutralizar um dos principais mecanismos de fabricação do fracasso escolar e das desigualdades. Enfatiza a necessidade de se dispor de um modelo explicativo do fracasso. Lembra que, antes de adotar o princípio das pedagogias diferenciadas, os sistemas educativos acreditavam no apoio aos alunos em dificuldade, como alternativa à reprovação. Sob esse foco, Perrenoud apresenta no texto 4 dimensões fundamentais que podem abranger os projetos de estágio. A primeira apresentada por Perrenoud, é a dimensão pedagógica, a segunda dimensão dinamiza o setor organizacional, e posteriormente, a terceira dimensão,
O livro se propõe a uma revisão sobre: a) as teorias de aprendizagem e de ensino; b) a concepção da diferenciação; c) o lugar da avaliação como modo de regulação; d) a teoria da relação e da distância cultural. Questões mais recentes e emergentes são analisadas, tais como a da individualização do currículo e dos percursos de formação. O autor argumenta que a criação de ciclos de aprendizagem leva a repensar e a reordenar radicalmente tempos e espaços de formação.
O objetivo é demonstrar que a pedagogia diferenciada não desconsidera a didática das disciplinas, as teorias da aprendizagem escolar, os trabalhos sobre a avaliação formativa, as regulações e a metacognição. Ela questiona, no entanto, as correntes de pesquisa e tenta levá-las a contribuir com procedimentos didáticos que favoreçam tanto a construção de conhecimentos transmissíveis, como o desenvolvimento de competências.
A proposta é que seja estabelecido um contrapeso ao "excesso didático", sem, por outro lado, voltar ao "excesso relacional" desprovido de contexto social. No âmago das heterogeneidades de desenvolvimento intelectual, encontram-se "ínfimas e derradeiras diferenças" concernentes à psicologia, à sociologia e à antropologia, mais do que às abordagens didáticas e pedagógicas clássicas. Isso não quer dizer que elas não se refiram aos valores e sentimentos. Investem, igualmente, nos saberes, na relação com o saber e nos procedimentos intelectuais mais abstratos. Conforme as normas que utiliza em favor de sua autonomia, o professor atenua ou agrava a distância entre certos alunos e a escola. Essa é uma característica das pedagogias diferenciadas freqüentemente esquecida ou subestimada.
O autor desenvolve o conceito de individualização dos percursos. Para ele o currículo dos alunos é individualizado de fato, seja qual for à pedagogia em vigor. Não se trata de introduzir uma individualização que já existe, mas, de "dominá-la" para que a experiência de cada pessoa se torne uma sucessão otimizada de experiências formadoras. Para avançar nesse sentido, não é possível, nem desejável, generalizar um atendimento individualizado, concebido como a relação dual entre um formador e um aluno. O verdadeiro desafio é imaginar dispositivos que favoreçam interações entre alunos, no âmbito de diversos grupos de trabalho, sem impedir uma individualização da "trajetória" de cada um.
A estruturação do programa escolar em níveis ou graus anuais é questionada. A individualização dos percursos não se desenvolverá a não ser que se liberte dessa herança, criando verdadeiros ciclos de aprendizagem. O sistema educativo encerrou-se em um tipo de organização que permitiu a escolarização de massa. Agora, torna-se necessário repensá-la, partindo do princípio de que uma reorganização da escolaridade não tem valor, a não ser que permita a mais alunos aprenderem melhor.
Os ciclos de aprendizagem, no entanto não pode ser considerada unicamente como uma extensão das medidas de auxílio aos alunos com dificuldades ou em situação de fracasso escolar. Eles só têm valor se tornam possível uma melhor formação de base da totalidade dos alunos. A virtude das estruturas não reside nos textos, mas, fundamentalmente, em sua aplicação no cotidiano, por atores que definem tarefas, responsabilidades e cooperações necessárias às quais deixam uma ampla margem de interpretação e autonomia.
O funcionamento mais provável de um ciclo de aprendizagem rompe com os graus anuais. Ele deve se constituir em um espaço-tempo de formação sem nenhuma estruturação interna estável, o que supõe, por um lado, dispositivos muito fortes e eficientes de acompanhamento e de regulação das progressões individuais e, por outro, um repertório de dispositivos didáticos flexíveis e de habilidades avançadas, em matéria de agrupamentos de alunos e de organização do trabalho. A regulação ótima das situações de aprendizagem cotidianas e das progressões em longos períodos supõe uma organização do trabalho que alie rigor e imaginação, ou seja, uma equipe pedagógica tão coerente quanto qualificada.
A alternativa proposta será a de adotar uma organização alternativa mais estável, interna a cada ciclo, conforme uma lógica modular. Tal hipótese tem o mérito de obrigar a buscar as origens do fracasso escolar na análise do trabalho docente. Organizando a escolaridade por módulos temáticos, será favorecida uma gestão de "fluxos reduzidos", permitindo um investimento que só se encerrará quando o objetivo for atingido.

4.1.4 RESENHISTA: ELCIANE DOS ANJOS SILVA
Resenha: Planejando o estagio em forma de projeto

PERRENOUD, Philippe. Pedagogia Diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Artes médicas Sul, 2000.

Philippe Perrenoud é um sociólogo suíço que é uma referência essencial para os educadores em virtude de suas idéias pioneiras sobre a profissionalização de professores e a avaliação de alunos. Perrenoud é doutor em sociologia e antropologia, professor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Genebra e diretor do Laboratório de Pesquisas sobre a Inovação na Formação e na Educação (Life), também em Genebra.
No livro esboçado acima, Perrenoud, declara que antes de executar o estágio, faz–se um projeto encaixando a necessidade dos alunos. Todo projeto tem suas regras, começando pela escolha do tema, a escolha é a base, pois é através dela que será desenvolvido todo o projeto, podendo ser desenrolado com duas ou mais pessoas.
Segundo o autor o projeto proporciona o desenvolvimento de atitudes e habilidades nos estagiários com vista a um melhor desempenho profissional.
O autor propõe que é de extrema relevância diagnosticar as deficiências de aprendizagem no aluno, e critica de forma construtiva a busca de novos caminhos para superar os problemas encontrados.
A execução do estágio em forma de projetos é um grande passo, desde que os docentes adotem metodologia coerente sob o que realmente almeje alcançar, pois no final serão avaliados pelos orientadores de estágio, os estagiários, os profissionais da escola e os alunos que faz – se parte integrante do projeto.
O autor retrata muito bem esta questão, mostrando em seu livro Pedagogia diferenciada, uma visão antecipada do que poderá acontecer e o objetivo que deverá alcançar, permitindo que o acadêmico cresça e perceba a importância do estágio em forma de projetos.
Portanto, nota–se que é gratificante quando o trabalho realiza–se de forma positiva por parte de aluno, professores, escola, e colaboradores, levando o conhecimento de forma diferenciada e interdisciplinar, contribuindo para a formação de professores e troca de experiências satisfatórias.

4.1.5 RESENHISTA: HILDEENE NERES
Resenha: Planejando o estagio em forma de projeto

PERRENOUD, Philippe. Pedagogia Diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Artes médicas Sul, 2000.

Philippe Perrenoud é um sociólogo suíço que é uma referência essencial para os educadores em virtude de suas idéias pioneiras sobre a profissionalização de professores e a avaliação de alunos. Perrenoud é doutor em sociologia e antropologia, professor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Genebra e diretor do Laboratório de Pesquisas sobre a Inovação na Formação e na Educação (Life), também em Genebra.
De acordo com o autor no livro Pedagogia Diferenciada: das intenções à ação, a postura que assumimos em relação ao estagio é compreendê-lo como um dos componentes curriculares dos cursos de formação de educadores, nesse sentido, a realização de estágios sob a forma de projetos de pesquisas de interação e de intervenção mostra - se como caminho teórico-metodológico que melhor possibilita a concretização dos fundamentos e objetivos do curso. Os estágios desenvolvem nos estagiários uma vista melhor de aprendizado para seu futuro, configurando um processo de formação contínua, e criará ambiente propício à transformação das praticas existentes.
“Todo projeto é uma tomada de posição diante da realidade natural, social e humana! E é, nesse sentido, sempre um processo avaliativo em relação ao existente. Todo projeto traz embutida uma concepção de ser humano e uma concepção de sociedade, mesmo quando finge passar por não – ideológico. O projeto é uma maneira de superar o contexto existente, criando o novo pela razão, emoção e ação.” Vale(1999, p.5)

Para se realizar estágios deve – se preparar para que não haja algum tipo de constrangimento na atuação na escola. No período de estagio, precisamos continuamente planejar e replanejar, para que possamos atingir os nossos objetivos, refletir sobre o concreto da realidade escolar e corrigir os desvios do processo.
O projeto desenvolve uma atitude de cooperação do estagiário com o professor orientador e destes com os profissionais das escolas, formando uma verdadeira comunidade de formação.

4.2 ENCONTRO DA TEORIA COM A PRÁTICA

4.2.1 ALINE BARROS DA ROCHA
O desafio de educar implica em descobrir meios que promovam e facilite a aprendizagem, visando preparar os educandos para a vida. Sempre que possível, o educador, deve analisar as teorias aprendidas junto à prática pedagógica. Quando se pensa, existe a possibilidade de se questionar e com o questionamento há a possibilidade de mudar, de progredir, de aperfeiçoar-se. E isso só ocorre a partir de uma reflexão sobre si mesmo e suas ações. A analise da prática leva a descobrir falhas e possibilidades de melhoria. Quem não reflete sobre o que faz acomoda-se, repete erros e não se mostra profissional.
Com base na leitura do livro Pedagogia Diferenciada de Philippe Perrenound, e a prática vivenciada em sala de aula, percebe-se que bom profissional de ensino deve ser um professor completo, um profissional que conheça profundamente o campo do saber ao qual pretende atuar, detentor de senso crítico, conhecedor da realidade, da globalização que o cerca, para então fazer analises criteriosas da teoria aprendida, dos conteúdos a serem ensinados de modo a proporcionar aos discentes a produção de novos conhecimentos. Para tanto deve inovar e criar métodos didáticos de ensinar a seus alunos com magnitude.

4.2.2 CINTYA CORSINO CAMPOS
O professor precisa sentir que sabe aquilo que está fazendo, que entende aquilo que executa e que tem referencial teórico para embasar a sua atuação. Se isso não acontece, ele sente que não há adequação nas suas decisões, pois se vê determinado a agir diferentemente de seus pensamentos.
Alicerçando o encontro da teoria com a prática, baseando-o na leitura do livro Pedagogia Diferenciada de Philippe Perrenound, pode-se observar que o projeto no estagio, é de extrema importância visto que contribui para diagnosticar as deficiências presentes na educação.

4.2.3 EDVANIR DA SILVA COSTA
Percebe-se, com base no referencial teórico do livro Pedagogia diferenciada, que é fato existir a resistência dos que só acredita em aulas expositivas e dão pouco crédito ao planejamento, discussão e execução coletiva de um projeto. Mas isso não seria difícil de reverter num cenário mais digno e valorizado, onde quem busca o novo não precisa ser tão penalizado.
As instituições precisam oferecer – mais do que discursos ou imposições de panacéias maravilhosas – apoio pedagógico de qualidade e recursos materiais e humanos adequados para o trabalho na sala de aula e fora dela. Isso sim, potencializaria os esforços dos educadores em busca dos tão almejados resultados, é hora de parar e refletir sobre o mito de que, quando o professor é divertido, criativo e dinâmico e usa diversas ferramentas de ensino, o aluno aprende. Sem dúvida, esses elementos são importantes, mas por si só, insuficientes.
Para que o aluno possa aprender é necessário que ele esteja motivado, que estude, faça as lições e se esforce. Só aulas maravilhosas não bastam. Quanto às mudanças nas linhas pedagógicas, as propostas deveriam ser precedidas de um projeto piloto para testar sua eficácia, prever os problemas que podem surgir e já propor uma solução antes da aplicação em todo o sistema. Outra questão crucial – raramente abordada – é a parcela significativa de culpa da sociedade que, cada vez mais consumista e imediatista, se voltam à busca do prazer e à criação de desejos e necessidades. A mídia dá um valor absurdo à fama, ao poder e ao dinheiro. O discurso teórico defende que a Educação é imprescindível, mas o que se vê na prática é um endeusamento do que é fácil e do que dá prazer imediato. E aprender, muitas vezes, é difícil e sofrido. Com o saber desvalorizado, a escola e o papel do professor também ficam desprestigiados.
Contudo, o professor/aprendiz precisa de reconhecimento, afinal, seu trabalho envolve coragem para enfrentar o novo, para assumir o risco iminente de errar e ter que repensar seus caminhos a todo o momento. Suas produções, por mais modestas que se apresentem, são genuínas, produzidas na escola, a partir de um vínculo seu com seus alunos e buscam uma educação de qualidade e, sobretudo, com foco no diálogo educador-educando, em busca da formação da consciência crítica.

4.2.4 ELCIANE DOS ANJOS
A teoria é um momento de reflexão e conhecimento que possibilita a aproximação na execução da pratica.
A pratica foi aplicada com fundamentação na teoria, usando atividades lúdicas de acordo com o exercício para desenvolver a habilidade de escrever. Como a coordenação motora fina e grossa, o equilíbrio corporal, usando a corda para que os alunos passassem com os olhos vendados, a percepção com objetos usando o tato, a lateralidade enfocando a esquerda e direita entre outros.
Percebe – se que a teoria e pratica andam juntas dependendo uma da outra constantemente, tanto no trabalho como no projeto, necessitam de uma fundamentação teórica para aplicar as atividades com coerência e segurança do que esta sendo passado.
Com base na leitura do livro Pedagogia Diferenciada de Philippe Perrenound, pode-se observar que o valor do projeto no estagio, sendo executado de forma coerente, pode-se obter resultados impregnado-os com os objetivos relatados no projeto. Lembrando que o diagnostico é um requisito importante para atingir o resultado esperado, como a observação da estrutura da escola, dos alunos, tentando diagnosticar os problemas presentes, para ao menos reduzi–los, já que não pode solucioná-los de uma só vez.
A avaliação é um momento chave para refletir, os resultados positivos ou negativos, e de acordo o resultado da avaliação será possível trabalhar ou melhorar os verdadeiros problemas existentes.

4.2.5 HILDEENE NERES
Independente da influência exercida pela experiência cotidiana, qualquer profissional que use da reflexão sobre seu trabalho precisa de um embasamento teórico sobre aquilo que está praticando. Isso porque a prática deve estar justificada, bem como ser comprovada, caso ocorram questionamentos sobre ela.
Percebe – se que a teoria e pratica andam sempre juntas dependendo uma da outra constantemente.
Com base na leitura do livro Pedagogia Diferenciada de Philippe Perrenound, observa – se o projeto no estagio, sendo executado de forma coerente, pode-se obter resultados inesperados com os objetivos ressaltados no projeto.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A possibilidade de se desenvolver projetos de intervenções em equipes interdisciplinares abre espaço ao resgate da reciprocidade afetiva, equilíbrio nas relações e a uma potencialização no processo de aprendizagem.
O projeto de intervenção aplicado aos alunos do curso de Pedagogia da Instituição AEDCON, partiu de uma demanda de fatores que não só interferem na aprendizagem, como no desenvolvimento da socialização dos futuros profissionais com a escola, instalando a necessidade de desenvolver e aprimorar habilidades dos professores para lidar com situações cotidianas. Assim, o resgate da autoridade do professor através do seu envolvimento emocional com os alunos parece ser fator essencial no processo de intervenção.
Por meio da qualificação na relação professor-aluno, este projeto resultou em mudanças efetivas nas atitudes dos cursandos, já que permitiu não só adquirir, mas expor seus próprios conhecimentos sobre o assunto abordado, suscitando idéias, modificações e estratégias educativas, favorecendo romper com o antigo padrão de relacionamento, desenvolvendo uma relação de maior envolvimento no projeto.
Sendo assim, mesmo que se evidencie um despreparo na estrutura escolar de forma geral para atender as diversidades contemporâneas que se expressam no espaço escolar, é possível se pensar em intervenções interdisciplinares criativas por meio dos recursos oferecidos pelas próprias instituições. Alternativas simples que visem o resgate e fortalecimento da relação professor-aluno e, principalmente, o apoio que se possa oferecer ao professor na superação das dificuldades de manejo do dia-a-dia, podem vir a ser estratégias muito potentes de otimização das relações que se estabelecem no processo de ensino-aprendizagem.

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