1 IDENTIFICAÇÃO

1 TÍTULO: Cultura Afro-Brasileira: O Despertar da Identidade Negra na sala de aula
1.2 ÁREA DE ATUAÇÃO: História
1.3 PROPONENTES: Aline B. da Rocha
Cintya C. Campos
Edvanir da S. Costa.
1.4 ORIENTADOR: Gesimar Vieira de Mesquita
1.5 INSTITUIÇÃO: Faculdade Guaraí - FAG
1.6 LOCAL: Escola Municipal Professora Maria do Socorro Coelho Silva
1.7 PÚBLICO ALVO: Alunos do 4º ano “C” Vespertino
1.8 PERÍODO: 26 a 30 de maio de 2008
1.9 DURAÇÃO: 20 h/a

2 APRESENTAÇÃO

Muitos problemas presentes na sociedade, como o racismo, também se manifestam dentro da escola assumindo configurações próprias que afetam a vida de toda comunidade escolar. Escola e sociedade estão intimamente relacionadas. O que ocorre fora da escola causa impacto nela e a maneira como estas questões são tratadas no seu interior pode influenciar o contexto social mais amplo. Na escola o racismo se manifesta através do comportamento discriminatório de alunos, professores, pais e funcionários e através dos materiais pedagógicos, mais especificamente dos livros didáticos. Como resultado tem-se, o baixo rendimento das crianças negras que por causa dessa discriminação se sentem inferiorizadas.
Como expressão de resistência às ideologias que marcaram e marcam a opressão ao negro, existe a manifestação de luta por meio das marchas, nas quais se pretende sensibilizar e conscientizar as crianças a cerca do respeito às diferenças existentes nos grupos étnicos. Nessa ação vê-se o fortalecimento do compromisso com a defesa da construção do pleno exercício da cidadania. Considerando-se que é preciso educar o indivíduo para a convivência saudável no espaço em que está inserido, ao propor este trabalho, busca-se a compreensão de como são construídas as relações raciais. A importância disso consiste na quebra de preconceitos, inclusão social e promoção da equidade.

2.1 DEFINIÇÃO E DELIMITAÇÃO DO TEMA

Sabe-se que a sociedade brasileira é preconceituosa e discriminadora. Preconceito e discriminação manifestam-se nas mais diversas situações do quotidiano. Por ser um país cheio de contradição, o Brasil precisa aprender a conviver com as diferenças sem hierarquizá-las a partir do ponto de vista do grupo dominante; a criar espaços para que essas diferenças sobrevivam na composição da sociedade.
Assim, trabalhar a Identidade da Cultura negra em sala de aula constitui uma oportunidade de colocar a memória como parte imprescindível com a finalidade de construir o futuro e não apenas como um ato vinculado ao passado, pois na medida em que se conhece às raízes da qual se pertence e suas contribuições, tem-se melhores condições de estabelecer como é de querer o futuro.
Portanto, o projeto cultura afro-brasileira: o despertar da identidade negra na sala de aula, desenvolver-se-á na Escola Municipal Maria do Socorro Coelho da Silva com alunos do 4º ano “C” ensino fundamental, turno vespertino.

2.2 JUSTIFICATIVA

O presente projeto, intitulado “Cultura Afro-Brasileira: o despertar da identidade negra na sala de aula” traduz a necessidade de caráter social e político da escola de desenvolver nas crianças, desde cedo, uma consciência crítica que possibilite ações e atitudes positivas.
Responsável pelo processo de socialização, a escola estabelece relações entre crianças brancas e negras, possibilitando a convivência com diferentes raças e gêneros e a construção da identidade. Ao vivenciar essa proposta volta-se para a observação das diferenças enquanto características e abandonam-se preconceitos que ao longo do tempo da história serviam para a desvalorização dos atributos individuais.
O presente projeto tem como proposta abordar a Cultura Afro-brasileira através de atividades que envolvam: exposição da Dança Afro-brasileira, filmes, textos, canções populares e reportagens. Neste sentido, pretende-se promover a preservação dos valores culturais e sociais decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira; potencializar a participação da escola no processo de desenvolvimento social, político e econômico da sociedade tornando-os capazes de identificar, compreender e assumir suas origens, para a partir delas afirmar sua identidade e sua cidadania.
Durante o desenvolvimento do Projeto pôde-se observar que as atividades a serem realizadas contribuirão significativamente para a ampliação do conhecimento e da valorização da diversidade da cultura negra como sua história, danças, crenças e valores, entre os alunos e a escola. Para as crianças e os jovens da escola, o projeto tornar-se-á mais que um meio de expressão e sociabilização, mostrar-se-á como meios efetivos de comunicação e transformação para as crianças, pois suas atitudes e comportamentos perante os familiares, os colegas e até mesmo com pessoas desconhecidas passaram a ser de caráter positivo e mais harmônico. Através das atividades expressivas as crianças se revelarão com muita sensibilidade às diferenças, pois, conheceram melhor o seu próprio corpo e aprenderam a respeitar e a aceitar o corpo do outro.
Neste sentido, como acadêmicas/estagiárias, espera-se que o projeto em longo prazo, possa se desdobrar em outras atividades e intervenções que busquem a construção positiva da identidade étnico-racial dos participantes, o aumento da sua auto-estima, o exercício da cidadania e a inclusão social.

2.3 PROBLEMA

O trabalho de educação anti-racista deve começar cedo. Na Educação o primeiro desafio é o entendimento da identidade. A criança negra precisa se ver como negra, aprender a respeitar a imagem que tem de si e ter modelos que confirmem essa expectativa.
Diante desta constatação o eixo central do problema ao qual procurar-se-á obter respostas é:
• O preconceito racial presente em sala de aula e não trabalhado prejudica o aprendizado do aluno?

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

• Desenvolver valores básicos para a consciência da mistura das três raças que deu origem ao povo brasileiro; para o respeito ao outro e a si mesmo e para que compreendam, respeitem e valorizem a diversidade sociocultural e a convivência solidária em uma sociedade democrática.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Conhecer a história da resistência negra durante o período colonial;
• Proporcionar aos alunos atividades teóricas (debates e palestras) e práticas (oficinas e mostras), de maneira a envolvê-los no projeto.
• Valorizar as contribuições africanas para a formação da identidade brasileira;
• Reconhecer som afro, religiosidade, comida típica, artes, música;
• Mudar a postura diante de atitudes de preconceito e de discriminação;

4 OPERACIONALIZAÇÃO

4.1 METODOLOGIA

Para o desenvolvimento das temáticas em sala de aula serão realizados:
• Pesquisar palavras de origem africana em jornais e revistas;
• Ler o texto: O anjo negro;
• Ler o texto: A menina bonita do laço de fita;
• Demonstrar a compreensão do texto;
• Expressar a diferença entre 13 de maio e o 20 de novembro;
• Pesquisar gravuras/fotos;
• Construir o Mural dos valores;
• Trabalhar a trilha das boas maneiras;
• Filme: Moisés
• Artes: confeccionar os personagens da história do Anjo negro;
• Ilustrar os personagens da história: A Menina bonita do laço de fita
• Expressar situações vivenciadas ligadas à religiosidade;
• Identificar palavras que represente o nome de alimentos de origem Africana;
• Emitir opinião sobre o que é preconceito racial;
• Audição da música “O conto das três Raças” (Clara• Nunes);
• Mostrar o que percebeu na letra e no som da música;
• Demonstrar sua compreensão da história tempo de escravidão fazendo ilustração;
• Participar da construção do retrato étnico da turma;
• Participar ativamente das brincadeiras propostas em sala;
• Descobrir o sentido de algumas lendas de origem afro;
• Conhecer a culinária – Afro;
• Montagem do jornal, confeccionado a partir da abordagem dos temas apresentados em sala de aula;

4.1 ABRANGÊNCIA

O Projeto abrangerá as disciplinas de História, Cultura afro-brasileira, português, Produção de textos, ciências, alimentação Geografia, Artes, e religião.

6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

(...) Quando te encarei frente a frente, não vi o meu rosto; chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto; é que Narciso acha feio o que não é espelho...
Caetano Veloso
O personagem Narciso, citado no trecho da música de Caetano Veloso, faz parte do contexto mitológico. Tratava-se de uma criança solitária que morava num jardim. Certo dia sentou-se à beira de um lago de águas puras e cristalinas e, ao debruçar-se sobre ele para matar a sede, viu a sua imagem refletida. Como não conhecia o espelho, ele nunca havia olhado para si próprio. Acabou por se apaixonar pela imagem refletida. Foi assim que Narciso sumiu no lago à procura daquela pessoa por quem se apaixonara.
Ao observar a descrição do mito, percebe - se que talvez o grande descuido de Narciso tenha sido o não-conhecimento, confundindo a sua imagem com a do outro e indo ao seu encontro em um mergulho profundo que resultou em sua própria morte. Assim como Narciso, muitas vezes às pessoas apaixonam-se pelo que é próprio, e ao olhar para o outro buscam o que é familiar; e quando não encontra a sua imagem refletida, percebem a diferença como a própria manifestação do "mau gosto", podendo então ser repudiada, discriminada ou até mesmo odiada.
Dentro dessa perspectiva, é possível compreender que as diversidades existentes entre os grupos étnicos tornaram-se pontos de conflito, pois de um lado existe um eu que pensa igual, acredita nos mesmos deuses, vive de modo "estável" e, de repente, percebe que existe um outro que não compartilha das mesmas crenças. Esse contato com o que se mostra de modo distinto do padrão ocorre, em geral, de modo turbulento: perturba e ameaça desintegrar a identidade "estável" da sociedade do eu. Portanto, para evitar o possível caos, busca manter o status quo, para o que é necessário calar o outro, mantendo-o excluído e dominado a fim de permanecer a ilusão do equilíbrio e da ordem vivida na ausência da diferença.
Nesse sentido, ao outro é negado o direito de viver a sua identidade étnica, pois o padrão do eu prevalece, e ele o percebe sob uma ótica de estranhamento, desprestígio e não-reconhecimento. Dessa forma, a sociedade do outro passa a ser percebida como ameaçadora, inferior; é vivida de modo odioso, sendo a própria possibilidade da guerra. Há uma cristalização de pensamentos em idéias estereotipadas, o que pode deflagrar um mal-estar diante do outro, demarcando uma distância de reconhecimento e prestígio entre sociedades distintas. Tal comportamento é denominado preconceito.
Para Heler (1988), o preconceito está pautado em um forte componente emocional que faz com que os sujeitos se distanciem da razão. O afeto que se liga ao preconceito é uma fé irracional, algo vivido como crença, com poucas possibilidades de modificação. O preconceito difere do juízo provisório, já que este último é passível de reformulação quando os fatos objetivos demonstram sua incoerência, enquanto os preconceitos permanecem inalterados, mesmo após comprovações contrárias. Os sujeitos que possuem tal crença constroem conceitos próprios, marcados por estereótipos, que são os fios condutores para a disseminação do preconceito, pois se encontram em consonância com os interesses do grupo dominante, que utiliza seus aparelhos ideológicos para difundir a imagem depreciativa do negro.
A conseqüência dessas construções preconceituosas é a manifestação da discriminação, uma ação que pode variar desde a violência física — quando grupos extremistas demonstram todo o seu ódio e intolerância pelo extermínio de determinada população — até a violência simbólica, manifestada por rejeições provenientes de uma marca depreciativa (estigma) imputada à sua identidade, por não estar coerente com o padrão estabelecido (branco/europeu).
De acordo com Goffman (1988), o termo estigma é de origem grega e se referia a sinais corporais, uma marca depreciativa atribuída a um determinado sujeito por não estar coerente com as normas e o padrão estabelecidos. Assim, buscava-se evidenciar o seu desvio e atributos negativos com a imputação do estigma, servindo de aviso para os "normais" que deveriam manter-se afastados da pessoa "estragada", "impura", "indigna" e "merecidamente" excluída do convívio dos "normais".
A impressão do estigma depende da visibilidade e do conhecimento do "defeito". A partir dessa confirmação, o sujeito torna-se desacreditado em suas potencialidades, passando a ser identificado não mais pelo seu caráter individual, mas de acordo com a sua marca, destruindo-se a visibilidade das outras esferas de sua subjetividade. No caso da população negra, o seu defeito é evidente, já que sua cor a "denuncia", passando então a experimentar no seu próprio corpo a impressão do estigma e, a partir deste, ser suspeito preferencial das diversas situações que apresentam perigo para a população.
Desse modo, o momento em que estigmatizados e "normais" se encontram numa mesma situação social é o instante no qual se evidenciam todas as diferenças, causando incômodos para ambas as partes. Nesse encontro, o estigma parece tomar uma proporção ainda maior, e os estigmatizados sentem-se inseguros frente ao olhar do opressor, por não saberem quais atribuições estão sendo dadas. Seria como se fossem cruamente invadidos por avaliações estereotipadas que reduzem a sua identidade ao seu "defeito".
Dessa forma, as populações negras foram estigmatizadas no imaginário social como inferiores, primitivas. Os seus costumes e crenças eram desacreditados e considerados ilegítimos ao olhar do branco. Essa condição foi consolidada no imaginário social com a naturalização da inferioridade social dos grupos subordinados.
O preconceito racial cria uma ação perversa que desencadeia estímulos dolorosos e retira do sujeito toda possibilidade de reconhecimento e mérito, levando-o a utilizar mecanismos defensivos das mais diversas ordens, contra a identidade ou o pensamento persecutório que o despersonaliza e o enlouquece. Nessa perspectiva, é fortalecida a idéia de dominação de grupos que se julgam mais adiantados, legitimando os desequilíbrios e desintegrando a dignidade dos grupos dominados.
A condição acima citada parece estar resumida em uma afirmação enfática do sociólogo Berger (1991): "A dignidade humana é uma questão de permissão social”. A princípio, ela causa certo impacto, mas, ao analisarmos as conseqüências do preconceito racial, percebe-se que se encontra coerente com a afirmação citada, pois o preconceito inviabiliza o reconhecimento da dignidade do sujeito, comprometendo a sua inclusão social.
A dificuldade de auto-aceitação pode ser decorrente de um possível comprometimento de sua identidade devido a atribuições negativas provenientes do seu grupo social. Segundo Oliveira (1994), essa internalização do discurso alheio ocorre porque a avaliação, antes de ser pessoal, é social. A identidade é resultado de um processo dialético entre o que é de caráter individual e cultural, uma produção sócio-histórica, um processo criado e recriado continuamente. É pelo olhar do outro que se constitui como sujeito. É a qualidade desse olhar que contribui para o grau de auto-estima da criança.
Para Vigotsky (1984), o psiquismo humano existe por uma apropriação dos modos e códigos sociais. Com a internalização, a criança vai tornando sua, o que é compartilhado pela cultura; o discurso social passa a ter um sentido individual. Mas os referenciais externos dos negros são dilacerantes. A mensagem transmitida é que, para o negro existir, ele tem de ser branco, ou seja, para se afirmar como pessoa precisa negar o seu corpo e sua cultura, enfim, sua etnicidade. O resultado dessa penalização é o desvirtuamento da identidade individual e coletiva, havendo um silenciamento do preconceito por parte da criança e do cidadão ao longo da vida.
A criança negra poderá ser submetida a uma violência simbólica, manifestada pela ausência da figura do negro no contexto escolar, ou pela linguagem verbal – insultos e piadas – proveniente do seu grupo social, demonstrando de modo explícito o desrespeito dirigido a essa população, aprendido muito cedo pelas crianças brancas.
A criança negra poderá incorporar esse discurso e sentir-se marginalizada, desvalorizada e excluída, sendo levada a falso entendimento de que não é merecedora de respeito ou dignidade, julgando-se sem direitos e possibilidades. Esse sentimento está pautado pela mensagem transmitida às crianças de que para ser humanizado é preciso corresponder às expectativas do padrão dominante, ou seja, ser branco.
Para Romão (2001), a reversão desse quadro será possível pelo reconhecimento da escola como reprodutora das diferenças étnicas, investindo na busca de estratégias que atendam às necessidades específicas de alunos negros, incentivando-os e estimulando-os nos níveis cognitivo, cultural e físico. O processo educativo pode ser uma via de acesso ao resgate da auto-estima, da autonomia e das imagens distorcidas, pois a escola é ponto de encontro e de embate das diferenças étnicas, podendo ser instrumento eficaz para diminuir e prevenir o processo de exclusão social e incorporação do preconceito pelas crianças negras.
O espaço institucional poderá proporcionar discussões verticalizadas a respeito das diferenças presentes, favorecendo o reconhecimento e a valorização da contribuição africana, dando maior visibilidade aos seus conteúdos até então negados pela cultura dominante. Esse tipo de ação promoverá um conhecimento de si e do outro em prol da reconstrução das relações raciais desgastadas pelas diferenças ou divergências étnicas.

7 CRONOGRAMA

ATIVIDADE/PERÍODO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO
Contato com a professora regente X
Elaboração do projeto X X X
Fundamentação Teórica X X X
Preparação de materiais didáticos pedagógicos X X
Apresentação do projeto a escola
X
Execução do projeto X

8 PROGRAMA

Disciplina Conteúdo Objetivos C.H.

Português
 Texto
 Interpretação de texto
 Produção textual
 Redação
 Ditado e correção  Desenvolver a oralidade e interpretação textual
 Incentivar o hábito da leitura e da escrita através de ditado;
 Identificar palavras de origem afro;
6 h/a
Matemática  Multiplicação  Desenvolver habilidades de cálculo e raciocínio lógico 4 h/a
Ciências  Alimentos de descendência afro  Valorizar e conhecer as comidas típicas do povo afro 3 h/a
geografia  Questões étnico-racial no Brasil.
 Quilombo dos Palmares  Mudar a postura diante de atitudes de preconceito e de discriminação racial. 3 h/a
Historia  Dia 20 de novembro: Consciência negra
 13 de abril: libertação dos escravos  Valorizar as contribuições africanas para a formação da identidade brasileira 4 h/a

9 RECURSOS NECESSÁRIOS

9.1 RECURSOS MATERIAIS

Quant. Discriminação Vr. Un. Vr. Total
02 Pincel atômico 1,75 3,50
05 Caixa de lápis de cor 2,25 11,25
37 Lápis 0,25 9,25
5 Cartolina 0,35 1,75
10 Folha de extêncil 0,50 5,00
01 Resma de papel sulfite 15,00 15,00
20 Borracha 0,25 5,00
10 Cola 90 ml 1,25 12,50
05 Lâminas 1,00 5,00
10 EVA 2,50 25,00
05 Bastão de cola quente 1,25 6,25
03 Isopor 1,70 5,10
TOTAL 104,60

9.2 RECURSOS HUMANOS

Quantidade Discriminação
01 Professor orientador
01 Professora Regente
01 Coordenador Pedagógico
03 Acadêmica - estagiária
01 Diretora
37 Alunos

9.2 RECURSOS FINANCEIROS

Quantidade Discriminação Valor Total
Recursos Materiais 104,60
Recursos Humanos 0,00
TOTAL

10 AVALIAÇÃO

Durante a aplicação do projeto observar-se-á o compromisso preciso com as atividades desenvolvidas, do material, atividades e dinâmicas a ser aplicadas, com o intuito de rendimento e clareza na introdução de conteúdos novos, Principalmente o levantamento da auto-estima das acadêmicas/estagiárias como foco de interesse, sempre argumentando, que os sonhos são feitos para serem conquistados, sendo necessário que acredite em si mesmo.

11 REFERÊNCIAS

BERGER, P. Perspectivas Sociológicas: A Sociedade no Homem. Petrópolis/RJ: Vozes, 1991.
BRASIL. Ministério da Educação. SEPPIR. INEP. Diretrizes Curriculares nacionais para a Educação das Relações Étnico – Raciais e para o Ensino de história e da Cultura Afro – Brasileira e Africana. Brasília, 2004.
CAVALLEIRO, E (org). Educação anti-racista: compromisso indispensável para um mundo melhor. São Paulo: Summus, 2001.
_______. Do Silêncio do Lar ao Silêncio Escolar: Racismo, Preconceito e Discriminação na Educação Infantil. São Paulo: Contexto, 2000.
_______. Racismo e anti-racismo na educação. São Paulo: Summus, 2001.
GOFFMAN, E. Estigma, notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
GUIMARÃES, A. Racismo e anti-racismo no Brasil. São Paulo: Fundação de apoio à Universidade de São Paulo; ed. 34, 1999.
GUSMÃO, N.M. Linguagem, cultura e alteridade: imagens do outro. Cadernos de pesquisa, Fundação Carlos Chagas n.107, julho, 1999.
___________. Socialização e Recalque: A criança negra no rural. Cadernos CEDES: Educação e diferenciação cultural de negros e índios. N. 32, São Paulo: Papirus.
HELER, A. Cotidiano e a História. São Paulo: Paz e terra, 1988.
KREUTZ, L. Identidade étnica e processo escolar. Cadernos de pesquisa, Fundação Carlos Chagas n.107, julho, 1999.
LOPES. Vera Neusa. Negro brasileiro: porque combater o racismo, o preconceito e a discriminação. Revista do Professor, Porto Alegre, V. 16. n. 64, p. 15/20.
___________ . Afro-Descendência: Pluralidade Cultural precisa e deve abordar a questão do negro brasileiro. Revista do professor. Porto Alegre. V. 17, n. 67, p. 21/25, jul./set. 2001.
MORAIS, R. Violência e Educação. São Paulo: Papirus, 1995.
NEGRÃO, E. Preconceitos e Discriminações raciais em livros didático e infanto-juvenil. Cadernos de Pesquisas. Fundação Carlos Chagas. n.17 junho de 1976.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1984.

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